Este relatório de actividades diz respeito às actividades realizadas no ano de 2007 e até 30 de Outubro de 2008.
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As actividades foram desenvolvidas à volta dos objectivos de intervenção que sempre nortearam a Associação ABRIL, nomeadamente os relacionados com as vertentes política, social, cívica e cultural
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I. Em 2007 e 2008, realizámos aquele evento que já começa a ter alguma tradição e uma forte identificação com a Associação ABRIL:
1. O ARRAIAL comemorativo do 25 DE ABRIL, que tem lugar no Largo do Carmo.
Assim, organizámos o 4.º e 5.º Arraiais do 25 de Abril, mantendo as suas características já conhecidas: para além do seu carácter lúdico também o seu cariz pedagógico – a presença de várias Associações com as mostras de gastronomia nacional e internacional, a música e a dança, bem como várias exposições, das próprias associações e, no ano de 2008, a exposição cronológica sobre o 25 de Abril, cedida pelo Centro de Documentação 25 de Abril de Coimbra que teve lugar no Quartel da GNR, no Largo do Carmo;
2. Ainda neste contexto das comemorações do 25 de Abril, estamos em negociações com o grupo de teatro “O BANDO”, no sentido de encenarem um espectáculo para estrear no dia 24 de Abril, eventualmente, no Arraial de 2009.
Para isso, estamos a ter a colaboração do Arquivo-Museu da GNR, na pessoa do Major Andrade que tenta arranjar patrocínios.
II. Cumprindo o plano de actividades, editámos o livro, referente à homenagem a Maria de Lourdes Pintasilgo, que ocorreu na BMRR, denominado “Uma for por Maria de Lourdes Pintasilgo” e procedeu-se ao seu lançamento na Livraria Parlamentar da Assembleia da República.
1.Para além deste lançamento, o livro também foi apresentado em Quarteira, a convite da Agência do Banco do Tempo. Esta apresentação foi enriquecida com um DVD de Felizarda Barradas, dedicado a MLP.
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III. Ao longo destes dois anos organizámos algumas conferências/debates, sobre vários temas a que chamámos “Conversas de fim de tarde”, como por exemplo:
1.“Desenvolvimento sustentável - uma introdução ao tema”.
Esta sessão foi organizada na sequência de uma anterior sobre energia nuclear e energias renováveis. Desta vez ouvimos e reflectimos com o investigador Samuel Niza. Com elas, pretendemos, de certo modo, dar a conhecer as várias perspectivas deste tema tão actual e que a todos diz respeito, já que só temos esta Terra para viver;
2.Lembrámos Zeca Afonso, através das palavras e das memórias de José Mário Branco, numa sessão muito emotiva e participada;
3.Exibição do documentário “As Operações SAAL”, filme que esteve presente no DOC Lisboa, e contou com a presença do realizador João Dias ao qual se seguiu um debate muito animado.
IV. Participação na Festa da Diversidade, integrada no Plano Nacional da Acção do Ano Europeu de Igualdade de Oportunidades para Todos.
V. A partir do livro de José Saramago, “As pequenas memórias” e de uma ideia de Tília Fonseca, temos estado a preparar com a Fundação e com a Junta de Freguesia, o que nós denominamos “Os caminhos de Saramago, na Azinhaga”, terra natal do escritor. Já ocorreram duas reuniões nesse sentido e está prevista uma nova reunião nos inícios de Dezembro.
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VI. Consideramos que visitar o país ou pequenos lugares, reflectir sobre esses mesmos lugares, sobre o seu significado, sobre a sua importância na vida das pessoas, é sempre enriquecedor e criativo. Assim também enveredámos por vários caminhos, procurando conhecer, reconhecer e entender. Nas visitas culturais, realizámos:
1.Visita/debate ao convento das Bernardas, onde foi feita uma apresentação sobre a recuperação do Convento pelas Arquitectas Teresa Duarte responsável pelas obras de recuperação e Clara Vieira Directora Municipal da DMRU na altura, espreitámos o Museu da Marionete e deliciámo-nos com uma excelente ginjinha, oferecida pelos donos do restaurante “A Travessa”;
2.Outro dos nossos destinos foi ainda a cultura e o ambiente: Visitámos a Companhia das Lezírias e Museu do neo-realismo de Vila Franca de Xira, tendo sido guiados pelos respectivos Directores, Eng. Vítor Barros e Dr. David, pessoas apaixonadas pelo seu ofício e que nos contagiaram com o seu saber.
VII. Acções de solidariedade também nos são muito caras, por isso a nosso apoio permanente à causa do Iraque:
1. Participámos, juntamente com o TMI, na organização dos concertos “Canções pelo Iraque” e “Canções pelo Médio-Oriente”, de solidariedade para com estes povos;
2. Colaboração com o TMI, numa sessão na casa do Alentejo, sobre a situação dramática que se vive no Iraque, que contou com a presença de uma médica iraquiana;
3. Colaboração com o TMI e com o grupo da Tertúlia Liberdade, na exibição de um ciclo de filmes sobre a guerra do Iraque.
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