"Conversas de fim de tarde", na Abril.

Convite
Debate sobre a Justiça em Portugal com Marinho e Pinto
Caros amigos e associados:
Dando continuidade ao propósito de tratar temas da actualidade nas nossas "Conversas de fim de tarde", vimos propor-vos, desta vez, o tema da Justiça, matéria que muito nos preocupa, dado os complexos e, muitas vezes, estranhos e ínvios caminhos que tem tomado no nosso país.
Como destacámos em cima, o debate tem como conferencista o Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Marinho e Pinto, cuja intervenção certamente contribuirá para a formação de uma opinião mais esclarecida, visando ainda o aprofundamento de uma democracia participativa e de uma cidadania activa, pelas quais nós pugnamos, não só enquanto pessoas mas também enquanto Associação.
Assim, contamos convosco no dia 28 de Julho, terça-feira, às 18.00h, na sede da Associação Abril ( R. de S. Pedro de Alcântara, 63 – 1ºdto-metro Chiado).
Tragam amigos e divulguem pelos vossos contactos.
Um abraço amigo,
Guadalupe Magalhães ( Presidente da Comissão Coordenadora da Associação Abril)

Homenagem da Abril a Palma Inácio

Na luta pela memória, a Abril transcreve um pequeno texto de Alípio de Freitas sobre Palma Inácio, fazendo das suas as nossas palavras: Palma Inácio teria de nos deixar um dia destes. Era inevitável. Mas quis fazê-lo num dia muito especial, 14 de Julho, aniversário da tomada da Bastilha pelo povo de Paris. Mais uma surpresa do Palma! Ele era assim!... Gosto do Palma Inácio e admiro-o por muitas razões. Ele ousou lutar. Ele ousou vencer. Não se ficou pela mediocridade dos "manga de alpaca". Ele, Palma Inácio, os capitães de Abril e outros poucos que ainda estão aqui, entre nós, e que abriram o caminho ao sonho e quase viabilizaram a esperança. São esses aqueles em quem poder não terá a morte.

Na "Rota do fresco"

Partimos à descoberta das pinturas afresco, no Baixo Alentejo, num grupo de 36 pessoas, extremamente motivadas , mas quase todas elas numa primeira visita a estas capelinhas bem discretas, disseminadas numa paisagem singular que o Alentejo sempre nos oferece: passámos por Portel, S.Cucufate, Alvito.
O dia não estava muito quente , o que se tornou muito agradável e nos permitiu desfrutar da visita com calma e sem esforço, embora em S.Cucufate, no meio das ruínas e do restolho um sol quase abrasador nos tenha visitado por uns momentos, fazendo juz ao tradicional calor alentejano. Mas foi por pouco tempo e logo nos recolhemos nas ruínas frescas e nos surpreendemos com as pinturas quase ingénuas mas tão tocantes, abandonadas pelo tempo e pelos homens.
. Na capela de Portel, por onde iniciámos o passeio, já nos tinha sido apresentada uma pintura maravilhosa, diferente, de frescos mais elaborados, mais requintados mas também a precisarem de ajuda na sua conservação.
. Em Alvito apreciou-se um bom exemplo de recuperação das pinturas na capela de S. Sebastião, admirámos a bela Igreja Matriz e o seu fantástico fresco. Passámos depois pelas portas manuelinas, curiosas entradas reais em casa modestas e visitámos as antigas grutas de mós de moinho, que remontam ao século XV. Para terminar o dia, ouvimos um grupo de cante alentejano e saboreámos um gaspacho fresco e um queijo deliciosos, numa taberna típica.
. Regressámos a Lisboa mais enriquecidos, pois descobrimos um património, para muitos de nós desconhecido, e que precisa de ser visitado para não ser esquecido e deixado ao desinteresse e insensibilidade vigentes. No entanto, ficámos com a sensação, talvez influenciados pelo entusiasmo e profissionalismo da nossa guia, de que também é da responsabilidade de cada um de nós enquanto cidadãos, lutar pela sua preservação e divulgação.
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