"A memória no feminino" nos 25 anos da Abril



Algumas palavras em jeito de balanço sobre o  Ciclo de Conferências organizado pela Associação Abril em parceria com a Sociedade Portuguesa de Autores.

Quase sem contarmos já estávamos a organizar actividades em parceria com a SPA. Valeu-nos o interesse e a disponibilidade do seu presidente Dr. José Jorge Letria que acolheu a nossa proposta. Duas vontades se conjugaram e, em nossa opinião, com um bom resultado: por um lado havia o julgamento dos arguidos no caso da "Filha Rebelde " e o envolvimento da SPA na defesa da autora da peça e dos directores do Teatro D. Maria II. Por outro, o empenhamento da Abril em denunciar a situação e divulgar o mais possível o que se passou naquele tribunal, desde o atentado à liberdade de expressão e criação, até ao desfecho favorável. Tudo isto coincidiu com o programa da celebração dos 25 anos da Associação, sob o signo "A memória no feminino". Na altura da programação  lutávamos com a necessidade de um espaço melhor do que o da nossa sede para realização desta iniciativa. Convencidas que somos de que "quem procura sempre encontra", achámos  mesmo. Aproveitámos com enorme satisfação a disponibilidade militante  e o espírito de Abril existente na SPA, para a Abril  falar, desta vez, no feminino.

Neste nosso ensejo de usar as palavras de ordem de MLP: dar voz aos sem voz, denunciar, enunciar, dizer, agir a palavra, organizámos, então, com o apoio precioso da SPA e seus colaboradores, cinco sessões sob o tema do feminino e da memória. Nas  duas primeiras sessões, através da projecção do vídeo da peça de teatro, demos voz à filha que, abraçando a revolução cubana, se rebelou contra a política cruel e sinistra defendida pelo pai, o major Silva Pais, director da PIDE, até 1974.

Depois recuámos para a 1ªRepública, tempo em que foram dados os primeiros passos pela emancipação da mulher. Iluminadas pela memória, foram recordadas mulheres carismáticas como Adelaide Cabete, Ana Castro Osório, Carolina Beatriz Ângelo, entre outras, pioneiras que lutaram pela sua/nossa igualdade de direitos e oportunidades. Coube a Ana Vicente, ela própria uma lutadora inconformada com as injustiças sistemáticas de que a mulher é vítima, fazer  uma excelente comunicação sobre este período de abertura e esperança.

Na terceira (quarta) sessão imergimos no período negro do fascismo, nesses anos de chumbo que marcaram de forma cruel a nossa história recente. Ouvimos protagonistas reais, mulheres que experienciaram os duros efeitos da ditadura, da guerra colonial, mulheres que  convictamente defenderam as suas ideias, que foram protagonistas activas do seu destino e ajudaram a fazer a história. Mulheres corajosas, de luta, de resistência, defensoras da liberdade e que sentem, hoje, apesar do reviver da dor, a necessidade de alertar, de passar a palavra, não permitindo que a memória se apague e que o fascismo seja "branqueado ou lavado" por interesses obscuros. Com emoção escutámos os tocantes depoimentos de Helena Neves, Aurora Rodrigues, Helena Pato e Ana Bela Vinagre.

A última actividade, integrada neste ciclo, foi dedicada a Maria de Lourdes Pintasilgo, sua vida e obra. Tivemos o visionamento de um filme e três oradoras excepcionais - Alfreda Ferreira Fonseca, Maria do Loreto Paiva Couceiro e  Maria Luisa Beltrão - que nos trouxeram a personalidade  rica e multifacetada MLP sob diferentes vertentes: política, social, cívica e religiosa. Em jeito de pequena mas sentida homenagem, com imagens e palavras foi lembrada essa grande mulher que ficará nas páginas da nossa história recente, como verdadeira protagonista, pelo seu projecto político diferente e inovador e que, para além da outras lutas, também se envolveu na causa das mulheres e trabalhou e pugnou pela sua dignidade social.

Uma palavra muito especial e carinhosa aos músicos que emprestaram  a estas sessões  uma beleza e um ambiente muito peculiar e enriquecedor.

Para a Abril este ciclo "A memória no feminino" foi o começo de uma futura e desejada  parceria e colaboração com a SPA, estando em curso a assinatura de um Protocolo entre as duas Instituições.

Convite

Para o encerramento das celebrações do 25º Aniversário da Associação Abril e do Ciclo de Conferências subordinado ao tema "A memória no feminino", gostaríamos muito de poder contar com a vossa presença na sessão evocativa de Maria de Lourdes Pintasilgo, mulher ímpar da sociedade portuguesa, que desempenhou de forma exemplar alguns dos mais altos cargos políticos, tanto em Portugal como no estrangeiro.


Oradoras: Alfreda Ferreira Fonseca, Luísa Beltrão e Maria do Loreto Paiva Couceiro,

A sessão é precedida de um momento musical com a participação de Isabel Sevivas.

Realização: 5 de Dezembro, às 18.30h, na SPA – Sociedade Portuguesa de Autores

Auditório Maestro Frederico de Freitas, Av. Duque de Loulé, n.º 31

Convite

A Associação Abril, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Autores, tem o prazer de convidar para uma mesa redonda denominada "As lutadoras da Resistência", com a participação de Ana Bela Vinagre, Aurora Rodrigues, Helena Neves e Helena Pato.

A sessão será precedida de um momento musical com a participação de Celina da Piedade

Esta actividade insere-se no âmbito das celebrações do 25º Aniversário da Associação e no Ciclo de Conferências, subordinado ao tema "A memória no feminino".

Realização: 14 de Novembro, às 18.30h, na SPA – Sociedade Portuguesa de Autores.

Auditório Maestro Frederico de Freitas, Av. Duque de Loulé, n.º 31

Convite

No âmbito das celebrações do seu 25º Aniversário, a Associação Abril em parceria com a Sociedade Portuguesa de Autores tem o prazer de convidar para um Ciclo de Conferências, subordinado ao tema "A memória no feminino".

A primeira comunicação "As mulheres na 1ª República" estará a cargo de Ana Vicente, escritora, investigadora e especialista em questões relacionadas com a condição feminina.

Realização: 24 de Outubro, às 18.30h, na SPA – Sociedade Portuguesa de Autores.

Auditório Maestro Frederico de Freitas, Av. Duque de Loulé, n.º 31

Entrada livre

25º Aniversário


"A memória no feminino"

21 de Setembro a 5 de Dezembro

2011

SPA - Sociedade Portuguesa de Autores

"A democracia em Portugal não pode ser expressa nem realizada fora da relação entre democracia formal e aprofundamento da democracia participativa a que se refere de forma clara a Constituição."

“ (…) a última década viu engrossar a necessidade e a coragem de os cidadãos participarem mais nas questões a que o mundo tem que fazer face".

in VISÃO, 2003.

Maria de Lourdes Pintasilgo

"(...) cidadã notável, que serviu Portugal nos mais altos cargos e funções, sempre com grande talento, dedicação inexcedível e numa atitude permanentemente inovadora"

Jorge Sampaio

APRESENTAÇÃO

Coincidindo com o encerramento do mandato do biénio 2009 - 2011, que decorreu sob o lema "A cultura do desassossego", festejamos os vinte e cinco anos da nossa associação, com a organização de um ciclo de actividades e conferências, dedicado ao tema:

"A memória no feminino"

Com esta iniciativa, pretendemos lembrar algumas das mulheres que durante o último século travaram a dura batalha pela conquista de todos os seus direitos, designadamente algumas das pioneiras da 1.ª República, as que lutaram contra a privação das liberdades individuais e aquelas que viveram e sofreram os danos e as ausências da guerra colonial.

Pretendemos ainda evocar e homenagear a memória da nossa mentora Maria de Lourdes Pintasilgo que, no desempenho de altos cargos de governação em Portugal, nunca esqueceu a sua condição feminina.

PROGRAMA

Setembro 21 - 18.30
Outubro 14 - 18.30

"A Filha Rebelde"

Projecção do vídeo da peça de teatro de Margarida Fonseca Santos, inspirada na obra homónima de Valdemar Cruz e José Pedro Castanheira, encenada e dirigida por Helena Pimenta.

O tema da peça - percurso de emancipação e adesão à revolução cubana da jovem Annie, filha do Major Silva Pais, director da PIDE - provocou a instauração de um inédito processo judicial, contra a autora da obra e os directores do teatro D. Maria II, responsáveis pela sua realização.


Outubro 24 -18.30

Momento musical

"As mulheres e a 1ª República"
por Ana Vicente

Conferência sobre as mulheres pioneiras da 1ª República, que lutaram activamente pela igualdade de direitos e oportunidades.

Debate


Novembro 14 – 18.30

Momento musical com Celina da Piedade

"As lutadoras da Resistência"
por Ana Bela Vinagre, Aurora Rodrigues, Helena Neves e Helena Pato.

Mesa redonda sobre as mulheres da resistência durante o Estado Novo, com a participação de algumas das protagonistas que viveram e sofreram, sob diversas formas, os efeitos da repressão e da política colonial durante os 48 anos de obscurantismo e de luta conta a Ditadura.

Debate


Dezembro 5 – 18.30

Momento musical

Maria de Lourdes Pintasilgo, a política da diferença

Sessão evocativa de Maria de Lourdes Pintasilgo, com depoimentos de amigas e colaboradoras e com a projecção de um documentário sobre a sua vida e obra política. (intervenientes a confirmar)

Debate
Nota: Durante as sessões estarão à venda livros das conferencistas e de outros autores, sobre esta temática.


Organização: Associação Abril

Parceria: SPA – Sociedade Portuguesa de Autores

Local: SPA - Auditório Maestro Frederico de Freitas
Av. Duque de Loulé, n.º 31 - Lisboa


AGRADECIMENTOS

A Associação Abril agradece à SPA pelo apoio prestado bem como às conferencistas e aos músicos pela sua generosa colaboração.

MANIFESTO 15 de Outubro 2011 - A Democracia sai à rua!

A Associação Abril, dada a sua própria natureza, não pode ficar indiferente ao que se passa no mundo, em especial em Portugal. Uma crise sistémica, resultado das contradições do próprio capitalismo, abateu-se sobre a Europa e os Estados Unidos e ameaça criar situações de caos das quais ninguém sabe exactamente como sair.

Mesmo assim, aqueles que geraram a crise e dela se aproveitaram ou pretendem aproveitar continuam a receitar, para debelá-la, os mesmos remédios já antes aplicados em situações semelhantes, noutros lugares. A palavra de ordem do poder político, em obediência aos dogmas das TROIKAS, é privatizar, emagrecer o Estado, desresponsabilizando-o das suas obrigações em áreas como a Saúde, a Educação, a Cultura e a Segurança Social. Os programas impostos aos países, pelas suas regras neoliberais, vão contribuir para aprofundar o fosso entre os indivíduos e construir sociedades marcadas pelas desigualdades e pela injustiça, no caminho evidente de uma regressão social provocada por desemprego, precariedade, degradação do serviço público em geral.

Para além disso, os meios de comunicação social pouco têm contribuído para o esclarecimento das pessoas, pelo contrário, antes concorrem para a formatação de um pensamento que coarcta a pluralidade de ideias e torna inevitável o sentimento de que a única saída para a crise é a austeridade e o sacrifício daqueles que sempre se têm sacrificado. É contra esta inevitabilidade que temos que dizer: NÃO! Não podemos ser cúmplices deste plano aceitando que os mercados submetam os estados e tenham mais valor do que as pessoas e o seu bem-estar.

A Abril, que elegeu para este biénio de mandato o lema de "a cultura do desassossego", vem apelar a todas e a todos para uma união na denúncia de tamanha iniquidade. Recusemos a letargia e a resignação e, indignados, despertemos a inquietação e a rebeldia e lutemos pela qualidade da democracia, exigindo a prática da democracia participativa, consignada na Constituição. Uma Democracia que tenha no seu âmago o futuro e a esperança dos povos, baseada numa vida digna e solidária. Uma Democracia que faça florescer, de novo, um cravo de Abril.

E se a democracia sai à rua a 15 de Outubro, nós queremos sair ao lado dela e não apenas vê-la passar.

"A Filha Rebelde"

Convite

2º Visionamento da peça


Correspondendo ao interesse manifestado por várias pessoas em assistir à projecção do vídeo da peça de teatro "A filha rebelde", mas que o não puderam fazer por incompatibilidade de datas, a Associação Abril, a Sociedade Portuguesa de Autores e o Grupo de apoio aos arguidos vêm convidar para uma nova sessão, no dia 14 de Outubro, às 18.30h., à qual se seguirá um debate.

A sessão tem lugar na SPA, no Auditório Maestro Frederico de Freitas, na Av. Duque de Loulé, nº 31.

Para animar o debate contamos com a presença dos arguidos do referido processo e com o presidente da SPA.

A entrada é livre.

(peça de teatro baseada na vida de Annie Silva Pais, filha do major Silva Pais, director da PIDE até 1974; esta peça da autoria da escritora Margarida Fonseca Santos foi baseada na obra homónima dos jornalistas José Pedro Castanheira e Valdemar Cruz).

"A Filha Rebelde"

Convite

A Associação Abril, no âmbito das comemorações dos seus 25 anos de existência, organiza uma sessão para visionamento da peça de teatro "Filha Rebelde", à qual se seguirá um debate, no dia 21 de Setembro, às18.30H, na SPA, no Auditório Maestro Frederico de Freitas, na Av. Duque de Loulé, nº 31.

Neste evento contamos com as parcerias inestimáveis da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e do Grupo de Solidariedade com os réus do processo "A Filha Rebelde". Para animar o debate contamos ainda com a presença dos arguidos do referido processo.

A entrada é livre.


(peça de teatro baseada na vida de Annie Silva Pais, filha do major Silva Pais, director da PIDE até 1974; esta peça da autoria da escritora Margarida Fonseca Santos foi baseada na obra homónima dos jornalistas José Pedro Castanheira e Valdemar Cruz).

Viagem Cultural: "Em Agosto, mirando o Tejo e o luar", dia 27

Vimos propor-vos mais uma Viagem Cultural da Abril, desta vez sob o mote: "EM AGOSTO, MIRANDO O TEJO E O LUAR"

O mistério do Universo é sempre fascinante, e o que de imediato nos moveu foi a notícia da "proximidade" do planeta Marte em relação à Terra, que poderá acontecer no dia 27 de Agosto. Será verdade ou é apenas especulação? Não sabemos. Mas, mesmo assim, se esse propalado fenómeno não se concretizar, certamente outros fascínios nos esperam ao observarmos o céu, através de "olhos" mais potentes que os nossos.

Mas como também somos fascinados pelas belezas do planeta Terra, aí vamos nós sempre na companhia do rio Tejo, não só olhar o céu nocturno em Constância mas também lembrar Camões e seus amores nessa bela Vila e visitar outros marcos singulares do nosso património cultural: uma casa senhorial, em Santarém, que foi habitada por Passos Manuel e imortalizada por Almeida Garrett em “Viagens na Minha Terra”; o Estúdio fotográfico e a mestria de Carlos Relvas; o belíssimo Castelo de Almourol - passando, ainda, pela terra natal de José Saramago e pela Casa-Memorial Humberto Delgado. Temos pena de não podermos visitar a Casa dos Patudos, que pertenceu a José Relvas, mas encontra-se para obras de remodelação.

Ah… e o património gastronómico também estará presente na ementa que propomos: enguias na “Casa das Enguias”, na aldeia de Boquilobo... alguém resiste? Mas há alternativas para quem não apreciar.

Inscrevam-se já para este email! O tempo é curto, só até ao dia 24!


Saudações associativas

"Conhecer o Universo é também conhecermo-nos a nós próprios"

PROGRAMA

(de Lisboa a Constância com várias paragens de prazeres culturais)

27 de Agosto de 2011

 9.00h Partida de LISBOA - ENTRECAMPOS (em frente ao edifício da CML)
10.15h-12.00h SANTARÉM: Visita à Casa Museu Passos Canavarro, Jardim Portas do Sol, Igreja da Nossa Senhora da  Graça
12.30h AZINHAGA. visita à Fundação José Saramago
13.00h-14.30h ALDEIA DO BOQUILOBO: “Casa das Enguias”almoço típico
14.30h Visita à  Casa Memorial Humberto Delgado e Museu Agrícola de RIACHOS
16.15h-17.15h GOLEGÃ: Visita à Casa - Estúdio Carlos Relvas    
17.45h-19.15h VILA NOVA DA BARQUINHA: Castelo de Almourol 
19.45h Chegada a CONSTÂNCIA, visita geral e jantar livre 
21.30h Visita guiada ao Centro de Ciência por MÁXIMO FERREIRA
22.30h OBSERVAÇÕES ASTRONÓMICAS
00.15h REGRESSO a LISBOA (hora de chegada prevista: 1.30h)

 Preço:
Opção A: Viagem e entradas nos equipamentos culturais = 30,00 €
Opção B: Viagem, entradas nos equipamentos culturais e almoço = 42,00 €

Os 25 Anos da Abril

Amigas e amigos:

A partir do mês de Julho e até final do ano, vamos organizar um conjunto diversificado de iniciativas para celebrar os 25 anos de actividade da Abril. Nesta perspectiva, e antes das férias de Agosto, gostaríamos muito de contar convosco para participarem no primeiro desses momentos que queremos de festa e de convívio. Assim, vimos convidar-vos para se juntarem a nós no dia 9 de Julho, a partir das 20.00h, para um programa cultural e gastronómico, conforme se segue:

CONVITE

Encontro na Galeria Paula Cabral - Art Gallery/Café dos Artistas - Rua do Século, nº 171.

Visita guiada à exposição por uma das artistas, cuja inauguração terá lugar no dia 8.

Jantar de convívio num espaço muito agradável, na própria Galeria.

Espectáculo musical no Jardim de Inverno, no S. Luís, com a banda "Couple Coffee"

Preço por pessoa: €30 (€20 jantar + €10 espectáculo)

Confirmar, por favor, até ao dia 5, para este email: associabril@gmail.com.

Um grande abraço

Guadalupe Magalhães Portelinha

Debates sobre a Guerra Colonial em jeito de balanço

"Estórias dentro da História da guerra colonial" foi tema para dois debates: o primeiro abordou  as questões políticas  e  sociais, enquanto que o segundo se centrou nas situações traumáticas e no sofrimento daqueles que as  vivenciaram.

Foram sessões que primaram pela qualidade das comunicações onde  pela evocação da memória  se promoveu o esclarecimento,  suscitou a análise objectiva e contribuiu para a reflexão e  partilha sobre um tema que continua tabu no nosso imaginário colectivo. Para uns é fantasma, para outros pesadelo contínuo e para muitos indiferença. 

De sublinhar a importância destes debates  como contributo para que  a memória não se perca perante a devastadora inexorabilidade do tempo. As recordações e lembranças desgastam-se pela erosão dos dias e vão ficando nebulosas, difusas  e distantes ou definitivamente perdidas com o desaparecimento do património humano que é o seu suporte.

Passaram já 40 anos desde o início da guerra colonial para uns, guerra de libertação para outros, finda a qual não se fez o luto no tempo devido. Primeiro,  porque a euforia da revolução dos cravos não permitiu  que o olhar egoísta da alegria avistasse o sofrimento que passava ao lado. E depois foi passando o tempo e a indiferença apossou-se das pessoas e das instituições levando ao esquecimento, ao descaso, à insensibilidade. Assim se cometem injustiças, sem encontrar responsáveis. 

É preocupante verificar que passados 40 anos ainda se nota a falta de uma investigação científica objectiva, transparente, focada em diferentes linhas de trabalho, apesar de nos últimos cinco anos se terem realizado mais estudos do que nos restantes 30 , o que poderá ser promissor. Os documentos apresentados no 2.º debate são disso prova e de enorme qualidade, reveladores de que há pessoas que não se conformam e lutam pelo conhecimento.

A Guerra Colonial e suas consequências.

CONVITE

A GUERRA COLONIAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA SOCIEDADE PORTUGUESA

2.º DEBATE

"Estórias dentro da História: as feridas (in)visiveis da guerra colonial "

Augusto Manuel dos Santos Dias, autor do livro "O Código" - um relato do dia-a-dia no Hospital Militar.

Sandra Queiroz, investigadora que participou no estudo "Feridas de Guerra: (In)justiça Silenciada?"


dia 15 de Junho

às 19.00h

na sede da Associação Abril

A Guerra Colonial e suas consequências.

CONVITE

Debates sobre a Guerra Colonial e suas consequências na sociedade portuguesa.

1.º debate.

O mês de Maio começa sob o signo da luta pelas liberdades. Nós vamos terminá-lo com a evocação de uma guerra de opressão mas que também foi uma luta pela liberdade - a guerra colonial, a guerra de África, a guerra de libertação.

A guerra que se travou em África entre 1961 e 1974 foi um tempo de sofrimento e de isolamento do país, que deixou marcas traumáticas na sociedade portuguesa, mas contribuiu de forma decisiva para o 25 de Abril, sendo este o acontecimento mais marcante da história portuguesa na segunda metade do sec xx.

Disso se vai falar no debate "Estórias dentro da História: a guerra colonial, o 25 de Abril, e Depois ", que terá lugar no dia 31 de Maio, às 19.00h, na sede da Associação Abril, com a presença dos militares de Abril João Andrade e Silva e Mário Tomé.

Contamos com a vossa presença e o vosso contributo.

Festival dos Cravos de Abril 2011



O Arraial. Active ou desactive o som em cada comando. Abril foi cantado de muitas formas.


"Dias impossíveis de contar. A multidão misturada com os soldados e marinheiros. Cravos (onde nasceram tantos cravos?) nas espingardas e nas mãos de toda a gente..." Mário Dionísio, Passageiro Clandestino (inédito).

Abril é o mês de todas as esperanças para os portugueses. A Associação Abril apossando-se do seu nome e também do seu valor simbólico tem assumido na prática o que está definido na declaração de princípios e nos estatutos que referem como essencial da sua acção, o desenvolvimento social e cultural, a cidadania activa e o exercício da democracia participativa.

Nessa base estabelecemos para o biénio do nosso mandato promover actividades que vão ao encontro desses objectivos, pois consideramos que perante a realidade que nos cerca é absolutamente pertinente suscitar a reflexão, o debate, o esclarecimento, a aquisição de conhecimento e de saber. Consideramos que desse modo se pode actuar no combate ao conformismo e à apatia e fomentar a intervenção e participação cívicas no nosso quotidiano, no sentido de valorizar o papel da opinião pública como reforço e legitimação de uma democracia com mais qualidade. Ainda nesta perspectiva, elegemos como ideia-base do nosso mandato a "cultura do desassossego" e, foi nesse sentido, que para além de outras iniciativas que temos levado a cabo, resolvemos este ano meter mãos num projecto ambicioso que denominámos "Festival dos Cravos de Abril"que submetemos à apreciação da Autarquia e que foi bem acolhido.

Relembrando um pouco o passado, começámos a festejar o 25 de Abril na altura do seu 30.º aniversário, com um dia de Arraial, no Largo do Carmo, no intuito de trazer para a rua as pessoas, como nesse outro dia claro e limpo, como disse a poeta. Passámos depois a dois dias de comemoração e, este ano, avançámos para cinco dias e denominámos esta Festa de Festival, onde incluímos o Arraial, já quase uma "tradição" para os Lisboetas. Demos este salto significativo não só porque o devemos à História mas também por exigências da realidade. A incerteza dos tempos e de certas opções político-sociais que consideramos ser uma traição a muitas gerações de homens e mulheres, provocando o fim de muitas esperanças e a interrupção de muitos sonhos impelem-nos à acção. Nestes tempos de crise a vários níveis, não só política, como social, psicológica e mesmo de identidade, sentimos que têm sido afectados os alicerces políticos, intelectuais e morais e, por consequência, tem sido lesada a democracia no seu âmago. Por isso, o nosso sentimento de urgência em tentar mobilizar as consciências para esta questão primordial em que se torna imperioso resgatar os valores de Abril, evocar os ideais que nortearam a revolução, exigir que Abril não seja esquecido e se cumpra, não apenas Sempre, mas também Mais, na fórmula alterada de "25 de Abril, sempre!" e mais!, porque os tempos mudam e exigem novas qualidades!

Nesta perspectiva de recuperação da esperança e da vida tentámos nestes cinco dias, agitar as consciências e incentivar à acção, através de duas propostas: a primeira pelo Concurso de Fotografia sob o tema "Uma imagem contra..." e pelos Direitos Humanos e a segunda com o mote: "A palavra saiu à rua para..." exigir, lutar, dizer, cantar, defender, abolir, etc, etc., pelos Direitos Humanos. Foram cinco dias em que tentámos abranger diversas áreas de intervenção que concretizassem aqueles valores: usamos a imagem, através da fotografia e dos documentários, e usámos a palavra, pelas palestras, a música e o canto.


No primeiro dia, tivemos o lançamento do Festival numa sessão no Quartel do Carmo, lugar emblemático onde caiu a ditadura. Foi deveras curioso tomar consciência da mudança dos tempos ao recordar que em Abril de 1974, do lado de fora dos portões do quartel da GNR gritávamos e exigíamos a liberdade e, agora, passado 37 anos estávamos dentro do quartel a lembrar esse dia glorioso e a entender melhor o valor da democracia e também como ainda temos tanto caminho a percorrer. Falou-se de Direitos Humanos pela palavra de Alípio de Freitas e pela música e voz de Luísa Amaro e Rui Sequeira.

No segundo dia, teve lugar uma conferência, para a qual foram convidados duas personalidades muito especiais, os Profs. Boaventura Sousa Santos e Roque Amaro, que para além de currículos invejáveis, com vários artigos e livros publicados, são pessoas com um pensamento político - social contemporâneo, não alinhado pelas posições convencionais, com actividade cidadã e ligados aos movimentos sociais. Duas vozes com mensagens novas, com propostas de uma alternativa social e política e que rumam contra a corrente, perante o tsunami com que nos pretendem assolar, como sejam a inevitabilidade, os pontos de vista únicos e uniformes, veiculados através das vozes concordantes e submetidas da comunicação social. Lançámos-lhes o repto no sentido de nos apresentarem a sua perspectiva sobre a questão se haveria alguma alternativa diferente e se poderíamos pensar em novos paradigmas civilizacionais, perante as rupturas e desafios com que hoje nos deparamos, bem como a sua implicação directa com a qualidade da democracia, com a cidadania e com o modelo económico vigente. Para nossa satisfação eles disseram que sim. Foi uma sessão muito participada onde surgiram novos caminhos de esperança mas também de luta e de apelo à cidadania activa e participativa. Esta sessão foi gravada e esperamos poder divulgá-la, na íntegra, aqui neste espaço.

No terceiro e quarto dias tivemos a projecção de dois documentários sobre o antes do 25 de Abril. Diana Andringa e Susana Sousa Dias são duas realizadoras comprometidas, que se preocupam em não deixar apagar a memória e consideram, como nós, que é muito importante mostrar o que aconteceu antes do 25 de Abril para que não se repita. Nesses documentários, extremamente emocionantes e pedagógicos, percebemos como é preciso evocar os nossos fantasmas históricos para podermos avançar, apercebermo-nos da crueza e obscenidade da ditadura e reconhecemos o sacrifício e a luta daqueles homens e mulheres, que pagaram com a tortura ou a vida a defesa das suas convicções e ideais de liberdade. Com essas imagens de uma realidade concreta, nua e chocante entendemos melhor e pudemos por em paralelo o que foi a vida antes e o que veio depois, assim como o valor das conquistas de Abril. Mas também foram um aviso de que a História não dá nada como definitivamente adquirido, muito menos a Liberdade, e ainda um alerta e para o que falta realizar em democracia.

No quarto dia ainda tivemos actividades com crianças, incluídas na Feira do Livro de Lisboa. Através de uma história e de um jogo sobre o 25 de Abril quisemos, de uma forma lúdica e pedagógica, ensinar um pouco do ambiente histórico do antes e do depois do 25 de Abril. As crianças vibraram com as actividades mas notámos um desinteresse generalizado sobre o assunto, bem como falta de empenhamento e de envolvimento por parte dos responsáveis escolares. Concluímos que há muito a fazer neste campo.

Por fim, tivemos o 8.º Arraial comemorativo do 25 de Abril, durante dois dias, este ano no Jardim António Nobre, também conhecido por Jardim de S. Pedro de Alcântara, pois o Largo do Carmo ficou interdito devido a problemas de segurança. O novo espaço é magnífico, embora sem o valor simbólico do Largo do Carmo, pelo que para nós foi quase como se tudo acontecesse pela primeira vez. O tempo não ajudou mas não impediu que tivesse corrido bem. Sob a temática "a palavra saiu à rua para...", tivemos a participação activa de 32 Associações com as suas manifestações gastronómicas e culturais e também com um forte conteúdo político-social, e que aderiram a esta ideia e a exploraram de acordo com os seus objectivos específicos. Em palco, contámos com participantes individuais e bandas de música que percorreram estilos diversificados que foram desde a música ligeira e popular à música de intervenção, abrangendo territórios tão diferentes como a África, a Galiza, a Catalunha, Portugal, a Arábia, num multiculturalismo que muito nos honrou, e animaram aquele lindo espaço pela noite fora.

E nesses dois dias fizemos este chamamento, agora num novo lugar: venham cantar a Grândola num Jardim de poetas - venham do miradouro lançar sobre os telhados o grito da liberdade, nascida no dia 25 de Abril - venham espreitar o castelo e despedir cantigas como setas, reivindicando justiça social, solidariedade e ternura - venham mirar o Tejo e deixar o pensamento correr pelas águas à conquista da esperança - venham olhar as árvores que dão cor à cidade e cheirar o azul dos jacarandás que começam a despontar, o amarelo atrevido das ipuanas e os tapetes avermelhados das últimas flores das olaias - venham ver esta luz branca e serena de Lisboa e fazer ecoar o tambor da paz - venham mais cinco, tragam todos os amigos maiores que o pensamento e vejam em cada rosto igualdade!

Festival dos Cravos de Abril 2011






















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CONVITE/PROGRAMA

 
Convidam-se todas as amigas e amigos a participar nas actividades do programa do "Festival dos Cravos de Abril":

Dia 25 - Auditório do Quartel do Carmo - Abertura do Festival
12.00h

- Apresentação do Festival dos Cravos de Abril
- "Palavras pelos Direitos humanos" por Alípio de Freitas
- Entrega dos prémios do Concurso de Fotografia "Uma imagem contra..."
- Momento musical por Luisa Amaro/Rui Sequeira

Dia 26 - Paços do Concelho - Conferência
19.00h

"O mundo em mudança: perspectivas para um novo modelo económico e novos paradigmas civilizacionais"
Boaventura Sousa Santos : "Um outro mundo é possível: democratizar a democracia"
Rogério Roque Amaro: "Mobilizar a cidadania para uma nova economia, a favor de um mundo sustentável"
Poésis Msaho "Pensar Liberdade", por Elsa de Noronha

Dias 27 e 28 - Fundação Mário Soares - R. S. Bento 176 - Documentários
18.00h

dia 27 - "Natureza Morta" de Susana Sousa Dias
dia 28 - "Tarrafal, memórias do campo da morte lenta" de Diana Andringa

dia 28 - Feira do Livro de Lisboa - Actividades com crianças
14.30h

Uma história verdadeira -"A Telefonia de Abril"
Jogo da Glória Gigante sobre o 25 de Abril

Dias 29 e 30 - Jardim de S. Pedro de Alcântara
19.00h - 01.00h

Arraial comemorativo do 25 de Abril
"a palavra saiu à rua para lutar pelos Direitos Humanos".

Dia 30 - Palácio Valadares - Largo do Carmo, 32 - Documentários
14-30h -17.30h

"Natureza Morta" de Susana Sousa Dias
"Tarrafal, memórias do campo da morte lenta" de Diana Andringa


PROGRAMA DO ARRAIAL

"A palavra saiu à rua para lutar pelos Direitos Humanos".

Dia 29 de Abril - Sexta-Feira - Jardim de S. Pedro de Alcântara
19.00h - 01.00h

19.30h - Ritmos da resistência 20'
20.00h - Grupo cénico"Faz-me rir" 20'
20.30h - As mulheres do batuque "Finka pé"20'
21.00h - Dança com as "Wonderful Cova M"20'
21.30h - Momento de poesia com o grupo "Pétalas ao vento"10'
21.45h - Música de intervenção com José Gordilho 40'
22.30h - Hip, Hop pelos jovens da Escola da Cova da Moura 20'
22.55h - Música santomense com Tobias Vaiana 20'
23.30h - Hip , hop com Nos Nasi Omi Kita Mori Omi 20'
00.00h - Música africana com "Kretcheu", Kalú Moreira, Sotavento 4 e Aires Silva 60'
01.00h - Encerramento

Dia 30 de Abril - Sábado - Jardim de S. Pedro de Alcântara
19.00h - 01.00h

19.00h - Sons do Brasil 20'
19.30h - Dança com o grupo "Gestos"20'
20.00h - Teatro. memórias do 25 de Abril 60', pela Esc.Sec. Cacilhas-Tejo
21.05h - Música da Catalunha "Cançons republicanes" com Biel Majoral e Germans Mantorell 60'
22.10h - Poesia e dança árabes 20'
22.35h - Música angolana com Mr.Jack 30'
23.10h - Música galega com o duo SES Maria José Silvar e Tito Calvino 60'
00.15h - Música tradicional e de intervenção com o Grupo "Seiva "60'
01.00h - Encerramento

Viva o 25 de Abril, sempre!

Concurso de Fotografia - "Uma Imagem Contra..."

“Licenciatura: Relações Internacionais” por João A. Grazina – 1º Prémio
"Eles ainda não sabem, mas já sonham" por Adelina S. B. Marins - 2º Prémio


Total dos trabalhos que concorreram.


Concretização de Actividades

O plano de actividades da Abril contempla a organização de iniciativas que reflictam a realidade actual e promovam uma melhor compreensão dos desafios, rupturas e perspectivas que se nos apresentam, tanto a nível local como global. Assim, teremos em breve duas conferências em que serão abordadas questões da maior actualidade a debater com especialistas nas temáticas seleccionadas. A primeira palestra, no dia 29 de Março, às 19.00h, versará sobre o impacto social da crise em Portugal e será proferida pelo Prof. Doutor João Duque, sob o título "A Crise em Portugal: Economia, Valores e Sociedade". No dia 11 de Abril, às 19.00h, debater-se-á sobre a reorganização administrativa do país e a governação das cidades, bem como sobre o papel dos cidadãos nesse domínio. O Prof. Doutor João Ferrão fará uma comunicação sobre: "A reorganização administrativa do país: uma resposta a que pergunta?" Por sua vez, o Prof. Doutor João Seixas desenvolverá o tema: "Lisboa: aproximar a governação à cidade e à cidadania" LOCAL: sede da Associação Abril. Rua Castilho, 61-2.º Dto 1250-068 Lisboa Contamos convosco e agradecemos a melhor divulgação entre os vossos contactos.

Concurso de Fotografia - Nova Data

Por deliberação da direcção da Associação Abril, em reunião no dia 18 de Março de 2011, e indo ao encontro de pedidos vários, prolonga-se o prazo de envio de fotografias até ao dia 28 de MARÇO.

CONCURSO DE FOTOGRAFIA

REGULAMENTO

I – OBJECTO E SUAS FINALIDADES
1. No âmbito do Festival dos Cravos de Abril – 2011, A Associação Abril lança o Concurso de Fotografia “Uma imagem contra…”, que tem por finalidades: fomentar um olhar crítico sobre a realidade através da fotografia; incentivar à reflexão sobre os valores que a revolução do 25 de Abril de 1974 proporcionou; promover o respeito pelos direitos humanos e contribuir para o desenvolvimento da democracia participativa e comunitária.
II – TEMA
2. No contexto do exercício de uma cidadania activa, as fotografias devem enquadrar-se na temática geral dos Direitos Humanos, abordando temas como a indiferença, a violência, a injustiça, a pobreza, a intolerância, entre outros.
III – PARTICIPAÇÃO
3. Podem concorrer jovens e adultos, sendo os trabalhos avaliados segundo dois escalões: - 1.º escalão: dos 15 aos 25 anos; - 2.º escalão: a partir dos 26 anos (sem limite de idade). 4. É vedada a participação dos membros dos corpos sociais da Associação Abril.
IV – ESPECIFICAÇÕES
5. As fotografias devem apresentar as seguintes especificações:
i) Tamanho: padrão 20x25 cm ou 20x30 cm, com ou sem margem ii) Resolução mínima de 3,2 mega pixéis no caso de captura digital
6. As fotografias deverão ser inéditas, na apresentação a concurso. 7. As fotografias podem ser a cores ou a preto e branco. 8. Podem apresentar-se a concurso fotografias que resultem de montagem de outras fotografias da autoria dos participantes. 9. Cada fotografia deverá ter um título.
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V – CONDIÇÕES DE CANDIDATURA . 10. Cada participante poderá apresentar a concurso até três fotografias. 11. Cada fotografia deve ser apresentada em versão impressa (papel fotográfico) e em versão digital (no formato JPEG, em CD-ROM), juntamente com uma Ficha de Inscrição preenchida com letra de imprensa (maiúsculas) ou no computador. 12. Cada fotografia apresentada a concurso deverá ser acompanhada de um envelope, fechado e rotulado Concurso de Fotografia – “Uma Imagem contra…”, onde deverá incluir-se a Ficha de Inscrição (uma por fotografia), onde constem, conforme modelo de ficha publicada em anexo, os dados seguintes: Nome e idade do(a) participante; Morada; Contactos (telefónico e e-mail); Título da fotografia. Junto com as fotografias, deverá incluir-se no pacote de envio um CD-ROM com a versão digital da(s) fotografia(s) apresentada(s) a concurso, tendo em vista a divulgação das mesmas através da Internet. 13. De forma a garantir o anonimato no processo de selecção, no verso das fotografias deverá registar-se apenas o título e o escalão etário (ou a idade) do participante. 14. As fotografias deverão ser enviadas até ao dia 21 de Março de 2011 (fazendo fé a data de carimbo dos CTT), para a morada da Associação Abril, conforme consta na Ficha de Inscrição, sendo excluídas aquelas que forem remetidas fora de prazo.
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VI – DIVULGAÇÃO
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15. O Concurso e o respectivo Regulamento serão divulgados na Internet, através da página do Facebook e do Blogue da Associação Abril. A Ficha de Inscrição será disponibilizada através dos mesmos meios, podendo, também, ser enviada por correio electrónico mediante solicitação.
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VII – AVALIAÇÃO
16. A avaliação das fotografias será feita por um júri competente, nomeado pela Direcção da Associação Abril. 17. O júri procederá à avaliação tendo em conta os seguintes critérios:
- Adequação à temática - Relevância da mensagem - Criatividade - Estética - Qualidade técnica
VIII – PRÉMIOS
18. Serão premiadas as três melhores fotografias em cada escalão. 19. Os prémios a atribuir são de carácter simbólico; todos os concorrentes receberão certificados de participação. 20. De entre as fotografias premiadas o júri poderá seleccionar uma ou mais para edição em cartaz pela entidade promotora do Concurso. 21. A entrega de prémios terá lugar numa sessão a agendar no âmbito do Festival do Cravos de Abril.
IX – RESULTADOS
22. Os resultados serão divulgados através da Internet, no Facebook e no Blogue da Associação Abril, até ao dia 15 de Abril, com a publicação de todas as fotos em álbum específico. 23. Aos vencedores do concurso serão comunicados os resultados através de contacto telefónico ou por correio electrónico. 24. Para além da publicação das fotografias na Internet, a entidade promotora do Concurso poderá organizar uma exposição pública, em data e local a definir, reservando-se o direito de seleccionar as fotografias a incluir na mostra.
X – DISPOSIÇÕES FINAIS 25. A participação no Concurso implica a aceitação dos termos do presente Regulamento e a cedência, a título gratuito, dos direitos de autor à Associação Abril. 26. A Associação Abril reserva-se o direito de divulgar, editar, utilizar e reproduzir livremente as fotografias, sendo assegurada a divulgação da respectiva autoria. 27. Todos os casos omissos ou que suscitem dúvidas neste Regulamento serão decididos por deliberação do júri. 28. Das decisões do júri não haverá lugar a recurso. 29. Serão excluídas as candidaturas que não respeitem os pré-requisitos estabelecidos no presente Concurso. Nota: Para inscrever as fotos aceda ao link: Ficha de Inscrição no Concurso, e em seguida à esquerda, em File, printe ou faça o download para envio a acompanhar o envelope da foto.
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VISITA TEMÁTICA: A inclusão em equipamentos culturais BATALHA e arredores

dia 26 de Fevereiro, 2011
Esta visita tem como finalidades (re)visitar marcos significativos do nosso património construído e descobrir alguns dos caminhos já abertos para a inclusão na área da comunicação cultural bem como conhecer a evolução da museologia e do urbanismo em matéria de inclusão.
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PROGRAMA
9.00h – Saída de autocarro de Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa)
10.30h – Visita à aldeia Pia do Urso: um projecto inclusivo de recuperação urbanística rural
11.30h – Visita guiada ao mosteiro da Batalha, obra ímpar da arquitectura portuguesa
13.00h – Almoço de convívio no restaurante D. Duarte
14.30h – Visita guiada ao Museu da Comunidade Concelhia da Batalha: um exemplo de museu inserido no conceito da museologia social e da inclusão
16.15h – Visita ao Centro de Interpretação da batalha de Aljubarrota, em Porto de Mós 19.00h – Início da viagem de regresso a Lisboa Preço: 1ª opção: inclui viagem, almoço e entrada no MCCB: 27,00€ 2ª opção: tudo incluído(viagem, almoço e entrada em museus/monumentos): 37,00€ Contamos com a vossa participação e divulgação entre os amigos e conhecidos.
Agradecemos a vossa resposta até ao dia 20 de Fevereiro para o seguinte endereço electrónico: associabril@gmail.com;
Com as melhores saudações associativas e a amizade de,
Guadalupe Magalhães Portelinha
(Presidente da Comissão Coordenadora da Associação Abril)