Visitas culturais


MUSEU DA ÁGUA  e ALMOÇO

Vimos convidar-vos a participar nesta nossa iniciativa inserida nas visitas culturais da Associação Abril. Organizámos para o dia 7 de Novembro, uma visita guiada ao Museu da água seguida de um almoço de convívio. Escusado será dizer que gostaríamos muito de contar com a vossa participação, como é habitual.

Inscrições: até ao dia 5 de Nov., através do telemóvel 962446874 (Maria Augusta) ou  associabril@gmail.com
Preço: visita +almoço: €17,50
Pagamento: através do NIB da Associação Abril
0035 0081 0010 1061 9300 7

VISITA AO MUSEU DA ÁGUA
Aqueduto e Mãe d’Agua

Visita guiada

Ponto de Encontro e Hora: 10.00 na Entrada do Aqueduto das Águas Livres.(Calçada Quintinha nº 6, 1070-225 Lisboa.

Quem vem da Rua Marquês da Fronteira para Campolide, segue pela Rua Dr. Carlos de Mascarenhas, vira à direita para a calçada da Quintinha. A entrada fica logo no início do lado direito da rua).

ALMOÇO: 13.30 no Restaurante Parreirinha do Rato - Ementa

Entradas: pão, manteiga e azeitonas

Prato: arroz de polvo ou vitela estufada( a escolher no momento da inscrição)
Bebidas: água, vinho, refrigerantes
Sobremesa: fruta ou doce
café

Ao Senhor Presidente de Angola

Luaty, um herói do nosso tempo
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Comunicado

A Associação Abril sempre tem pugnado pela defesa dos valores da liberdade, do exercício da democracia participativa e da solidariedade entre os povos, pelo que considera que a prisão de Luaty Beirão e mais 14 ativistas é uma violação à liberdade de expressão, um atentado ao direito ao conhecimento e uma agressão aos princípios defendidos na Declaração dos Direitos Humanos.

A Associação Abril vem manifestar o seu repúdio por estas prisões discricionárias, até agora encarcerados sem culpa formada, sujeitos a maus-tratos e torturas, estando alguns em greve de fome e em risco de vida.
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Assim, vem a Associação Abril apelar ao senhor Presidente de Angola para que seja reposta a lei, se faça justiça e os jovens sejam postos em liberdade, fazendo jus a um país que se quer democrático.

Ciclo "Radiografias do nosso tempo" - Refugiados: uma emergência humanitária: Que fazer?

Aconteceu a 29 de Junho, na SPA, para o público habitual que nos tem honrado com a sua presença e vai acontecer de novo a 29 de Outubro, desta vez destinada a jovens do ensino secundário diurno e noturno do Liceu Camões. Como o tema, infelizmente continua actual, achamos pertinente repeti-lo agora para um público jovem, com duas sessões para abranger turnos diferentes: às 10h00 e 19h00. Vamos propor-lhes uma reflexão aprofundada sobre este tema infelizmente tão atual, numa tentativa de sensibilizar os jovens para esta grave questão que afecta milhões de seres humanos e que a Europa terá que enfrentar. É um desfio  aos nossos mais básicos instintos de humanidade em que os valores da solidariedade e entreajuda são vitais. Que contributo se pode dar para resolver este drama humanitário? Como cidadãos o que devemos exigir às forças políticas que nos governam? Como lutar contra o medo, a indiferença, a xenofobia que alastram por esse mundo fora? Que valor atribuímos à vida humana? Tem a Europa obrigações históricas para com estes seres humanos que despojados de tudo, só procuraram fugir da guerra e sobreviver? Que futuro para os mais de 30 milhões de crianças, muitas delas órfãs? É este o mundo que desejamos?   Está nos jovens, nas suas mãos,  a mudança que se impõe. Eles são o Futuro. Gostaríamos que esse Futuro pudesse de, por exemplo,  no seu bairro, no seu clube, na sua escola, lidar com a realidade dos refugiados e  mostrar o que de melhor existe no ser humano. Que pudesse considerar que o mundo é a casa de todos nós e que ninguém tem o direito de colocar muros nem arame farpado à volta da nossa casa nem nos caminhos da procura de uma vida de paz. Queremos que o Futuro não seja de lágrimas, de sangue e morte. Queremos ver as caras do Futuro a sorrir!


Esta é uma aula diferente. Uma reflexão que se impõe nos dias de hoje sob a batuta de  Cristina Santinho, doutorada em Antropologia pelo ISCTE e investigadora nesta aérea e nos Direitos Humanos; Raúl Ramires, licenciado e Relações Internacionais, membro da Direção do Movimento pelos Direitos do Povo  Palestiniano e pela Paz no Médio-Oriente ( MPPM),  conhecedor profundo da problemática dos refugiados palestinos; Alexandra Carvalho, antropóloga, representante do Conselho Português para os Refugiados (CPPR), coordenadora  de projetos  e a trabalhar no terreno com refugiados;  e o refugiado Raby Abdourahahmane.



Acossados pela guerra, perseguições, catástrofes e miséria milhões de pessoas olham para a Europa como a última tábua de salvação, a derradeira esperança de sobreviver ao terror. Para  alcançar a Europa  estão dispostos a arriscar tudo e lutar até ao último fôlego, esperando escapar nas difíceis travessias feitas em condições extremas, através de um  mar onde muitos encontram a sua sepultura. Para agravar cada drama, os fugitivos pagam fortunas às máfias, os novos esclavagistas do séc. XXI, que lucram mais e mais com o recrudescer das guerras.


Perante esta emergência humanitária a União Europeia  mostra-se incapaz de gerir este  fenómeno por falta de verdadeiras políticas de integração e de solidariedade, tanto no acolhimento de migrantes como nos pedidos de asilo. A alternativa parece ser  construir muros...até quando?


É sobre toda esta tragédia histórica que vos propomos uma reflexão e um debate, no próximo dia 29 de Junho, às 18.30, na SPA, com a presença de Cristina Santinho, investigadora na área dos refugiados e Raúl Ramires, membro da Direção do MPPM,  conhecedor profundo da problemática do Médio-Oriente.


Contamos convosco e com as vossas contribuições para o debate.