VIGÍLIA

27 de Dezembro das 15h às 19h à frente da Embaixada de Israel Para evocar o massacre de Gaza! Para exigir o fim do cerco ilegal a Gaza.

Para apelar ao apuramento da responsabilidade pelos crimes de guerra e crimes contra a Humanidade! Para exigir o levantamento do cerco ilegal a Gaza! No dia 27 de Dezembro de 2008, as forças armadas do Estado de Israel desencadearam um assalto militar em larga escala contra toda a população de Gaza, após ano e meio de um bloqueio cruel que transformou 1,5 milhão de palestinianos em reclusos nas suas próprias casas. Os bombardeamentos massivos dos primeiros dias culminaram numa invasão devastadora. Na operação militar “Chumbo fundido” as forças armadas israelitas lançaram fósforo branco sobre zonas urbanas densamente populadas e lançaram fogo a mesquitas, escolas, hospitais, cimenteiras, instalações da ONU, padarias e habitações. Finda em 18 de Janeiro de 2009, a operação assassinou mais de 1400 palestinianos, a maior parte civis – crianças, mulheres e idosos – e causou ainda milhares de feridos em três semanas de violência desmedida. Israel invocou auto-defesa como justificação para o ataque contra Gaza e chamou à operação uma guerra, mas, na verdade, foi um massacre! A consciência do mundo ficou chocada com esta demonstração de força militar desumana. Passado um ano sobre o massacre, o cerco ilegal a Gaza continua e a ocupação e colonização israelita dos territórios palestinos intensifica-se e não permite ao povo palestino recuperar da destruição. Não nos podemos esquecer de Gaza! A Iniciativa “Lembrar Gaza” convoca, por isso, uma vigília, no próximo dia 27 de Dezembro, pelas 15h, frente à Embaixada de Israel, em Lisboa, para evocar, solenemente, as vítimas e a destruição, os crimes de guerra e contra a Humanidade e exigir o cumprimento do direito internacional e o levantamento do cerco ilegal a Gaza!

Organizações e personalidades subscritoras da Iniciativa Lembrar Gaza
SPGL CGTP CPPC MPPM Associação Abril CIDAC PCP BE Colectivo Múmia Abu Jamal Comitê pela Palestina Fórum pela Paz e Cidadania Associação de Estudantes da FCSH ATTAC Tribunal do Iraque Manuel Duran Clemente Maria do Céu Guerra Helena Roseta Miguel Graça Boaventura Sousa Santos Paulo Sucena António Avelãs Paula Cabeçadas Alípio de Freitas Guadalupe Magalhães Alan Stoleroff Hélder Costa Ana Benavente José Manuel Pureza José Mário Branco

Jantar/tertúlia "80anos de zeca"

Vieram "mais cinco" e trouxeram outros amigos também. De tal modo que o espaço foi pequeno para acolher tantas vontades de homenagear o Zeca. Alguns ficaram de fora. Com pena deles, pena nossa. Tivemos que prometer outro momento. Quem sabe...é sempre tempo para lembrar!
A sala simples esteve bonita de amigos, de sorrisos esperados e inesperados, de saudades escondidas em iludida indiferença, de conversas antigas a retomar os seus lugares, de abraços há muito desejados, de encontro feliz.
O Zeca de 80anos, amigo maior, no seu silêncio de estrela da constelação da Utopia , libertou cantigas, palavras, pensamentos, memórias e, num momento raro, construíram-se escalas e notas de amizade e de solidariedade.
80 anos de Zeca na sua força e brilho de cometa, que atravessou rápido as nossas vidas, deixou rastos visíveis que falam de desassossego, de inquietação com a apatia, de luta contra a injustiça social e, num clarão de esperança, continuou a apontar os caminhos certos na procura e na crença de que um outro mundo é possível.
E assim aconteceu na noite de 18 de Dezembro, na colectividade Adicense.

VIGÍLIA de SOLIDARIEDADE com AMINETU HAIDAR

A Associação Abril associa-se à iniciativa da Amnistia Internacional para uma vigília de solidariedade com a activista de Direitos Humanos AMINETU HAIDAR e apela a todos os associados que se mobilizem nesta luta pelo reconhecimento dos direitos do povo Saraui.
convocada pela AMNISTIA INTERNACIONAL - Portugal
Terça-Feira, dia 15 de Dezembro, às 18:30h, frente ao CENTRO JEAN MONNET Delegação do Parlamento Europeu e da União Europeia (Largo Jean Monnet, junto à Rua do Salitre, em Lisboa)

Jantar/tertúlia nos "80 anos de Zeca"

(Reeditado)

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CONVITE
Caras e caros abrilistas e amigos:
.A Associação Abril, como subscritora do projecto "80 anos de Zeca" da AJA Norte e respondendo ao lema do seu plano de actividades para o próximo biénio, "A Cultura do Desassossego", vai organizar uma actividade à volta desta incontornável personalidade que, mais do que ninguém, cultivou uma desassossegada forma de estar na vida.
A sua enorme inquietude, espírito de solidariedade e amor pela liberdade colocaram-no sempre ao lado dos desprotegidos, dos que não tinham voz e por isso utilizou a cantiga como arma para despertar consciências, denunciar injustiças, provocar a reflexão e conquistar assim pessoas para o seu ideal de um mundo mais justo e solidário.
Com este encontro queremos homenagear o enorme talento do cantautor mas também o homem de grande humanidade que partiu tão cedo do nosso convívio. Juntaremos amigos, companheiros de estrada e admiradores do Zeca num especial momento de convívio e partilharemos testemunhos, música, poesia e tudo o mais que a amizade e a saudade despertarem em nós.
Para tal propomos que participem num Jantar de Convívio, em jeito de tertúlia, no dia 18 DE DEZEMBRO, na Colectividade ADICENSE, na Rua de S. Pedro, nº 20 (Junto ao Museu do Fado), primeira rua à esquerda, prédio com portas vermelhas, logo no inicio da rua).
Estarão disponíveis para venda discos do Zeca e de tributo à sua memória, livros, posters e pins. Poderão constituir excelentes prendas de Natal e ajudarão a conservar a sua memória entre os jovens e aqueles que menos o conhecem.
Já dirigimos o convite a cantores e amigos destas andanças tendo tido a confirmação da presença de Adelino Gomes, Diana Andringa, Camilo Motágua, Francisco Fanhais, Janita Salomé, José Fanha, Luanda Cozetti, Mário Tomé, Viriato Teles, Vitorino, entre outros, dos quais esperamos confirmação.
O preço da inscrição para o Jantar será de 18 Euros
e a hora para o encontro às 20.00 horas
Estamos certos de que apreciarão esta homenagem e o seu significado para a nossa Associação, pois constitui um contributo especial nas celebrações que durante todo o ano comemorativo tem vindo a relembrar o nosso grande cantor e a manter viva a sua presença entre nós.
Aguardamos a vossa adesão, e desejamos a todos Festas Felizes.
A Presidente da Comissão Coordenadora Guadalupe Magalhães Portelinha
PS: Solicitamos resposta até ao dia 16 de Dezembro, no máximo, para este email ou para alipiodefreitas@gmail.com , ou para tms. 966785119 / 962505797 (Alípio)
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Visita Cultural a Setubal

Mais uma visita que a Abril organizou e que nos encheu de satisfação e enorme realização pessoal. Tivemos por companhia a Cultura nas suas várias nuances. Começámos pelo maravilhoso Convento de Jesus, passámos por uma bela exposição de pintura da autoria do Morgado de Setúbal e continuámos desfolhando páginas da poesia de Bocage e a reflectir sobre a sua figura controversa até chegarmos ao Museu do Trabalho , onde assistimos a um momento único de cumplicidades entre a comunidade e o Museu, numa simbiose espontânea ao som da concertina, sob o signo das "cartografias da memória", integrada nas tarde culturais organizadas pelo Museu.

Coincidência feliz termos iniciado o nosso programa de actividades com esta visita a Setúbal, terra por onde têm passado, vivido ou nascido, poetas, músicos, escritores, pintores que se inscreveram nesta luta de bulir com o quotidiano, de alertar consciências, de construir utopias: lembro apenas Bocage, Giacometti e Zeca Afonso.

Foi a primeira incursão naquilo que denominámos como objectivo único do nosso plano de actividades base para estes dois anos - a cultura do desassossego - e aqui, no Museu, vivemos um momento de real inquietação, de questionamento, de reflexão sobre o papel de cada um de nós na comunidade em que se insere. Entendemos também o desassossego que nos provoca este novo conceito de museologia, que exige dos cidadãos uma nova atitude, tornando-os protagonistas da própria história, obrigando-os a escrever no presente como o passado se pode amarrar mas também projectar no futuro.

Interessante ver como os caminhos da arte se podem cruzar de uma forma maior com os da cidadania, da democracia participativa, da defesa dos valores fundamentais e com a preservação da memória. Porque a memória é um bem colectivo e como tal deve ser nacionalizada, partilhada por todos e inscrita nas cartografias da nossa consciência social, na construção da nossa identidade. Essa memória ancorada em vários portos de abrigo do nosso ser colectivo, sem se apagar nem esquecer, antes valorizar e contribuir para o conhecimento e a compreensão do passado e do presente permitindo imaginar o futuro.

Um pequeno resumo descritivo dos lugares e fotografias ilustrativas da visita:
Igreja Convento de Jesus de Setúbal
A Igreja do antigo Convento de Jesus de Setúbal é um dos grandes tesouros da região, constituindo um dos principais monumentos do estilo Manuelino em Portugal,.O edifício do Convento de Jesus foi fundado em 1490 pela ama do rei D. Manuel I, Justa Rodrigues Pereira. O Rei D. João II manda ampliar o projecto, entregando-o ao famoso arquitecto Diogo Boitaca em 1494, e em 1496 era já ocupado pelas Freiras Clarissas, tendo sido finalizado por volta de 1500.

A Igreja Gótica apresenta um interior sumptuoso, e foi o primeiro ensaio no País de uma “igreja salão”, conferindo uma unidade do espaço, com as três naves abobadadas à mesma altura, permitindo uma iluminação uniforme do interior. A Igreja é famosa pelas suas belas colunas torsas feitas em brecha (uma pedra típica da Serra da Arrábida) que sustentam as abóbadas.

No tecto estão presentes nervuras espiraladas que viriam a ser um dos grandes marcos do estilo.

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Casa de Bocage - Galeria Municipal de Artes Visuais
Neste edifício nasceu, a 15 de Setembro de 1765, o poeta Manuel Maria Barbosa du Bocage. No último quartel do século XIX foi doado à Câmara Municipal de Setúbal pelo francês Edmond Bartissol, que o tinha adquirido em 1887.

Este espaço museológico tem, em exposição permanente, peças de arte e livros do Museu de Setúbal/Convento de Jesus e documentos da Biblioteca Pública Municipal de Setúbal que retratam a figura e obra de Bocage. Em complemento, existe uma cenografia de uma sala, onde uma figura de Bocage se encontra sentada. No primeiro andar, está instalado um Centro de Documentação Bocagiano, ligado, pela internet, a bibliotecas e centros de estudo.

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. Museu do Trabalho Michel Giacometti
Instalado numa antiga fábrica conserveira, do seu espólio constam centenas de instrumentos musicais, fotografias, recolhas de literatura popular e de instrumentos e materiais ligados ao trabalho rural.
As actividades marítimas, pesqueira e salineira (intimamente ligada à indústria de conservas), são pontos altos da exposição.
O Museu do Trabalho Michel Giacometti caracteriza-se por ser um verdadeiro espaço vivo, pelas suas características e pela relação que estabelece com os seus visitantes.
Durante todo o ano, o Museu promove diversas actividades. Para além da visita ao Museu, aos seus espaços e espólio, o grande público tem ainda disponíveis Tardes Interculturais, com música, dança, gastronomia, entre outras iniciativas, a decorrer nos últimos sábados de cada mês.
O Museu disponibiliza ainda para o público escolar animações no espaço do Museu e no espaço da Casa Bocage, intituladas E se o lobo aparece… e Bocage apresenta-se aos mais novos.
Este espaço museológico inovador abriu as portas pela primeira vez em 1987, tendo ganho diversos prémios.

Assembleia Geral e Plano de Actividades

A Abril realizou no dia 26 de Novembro a Assembleia-Geral eleitoral, tendo sido eleitos para os corpos sociais para o biénio, Novembro de 2009-Novembro de 2011, os seguintes elementos:

ASSOCIAÇÃO ABRIL ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL 26 DE NOVEMBRO, 2009 LISTA A ASSEMBLEIA -GERAL
JOÃO LAVINHA ALÍPIO DE FREITAS MARIA HELENA MONTEIRO CONSELHO FISCAL
TÍLIA FONSECA MARGARIDA DUQUE VIEIRA FRANCISCO SILVA ALVES COMISSÃO COORDENADORA
GUADALUPE MAGALHÃES PORTELINHA ANA MERCEDES STOFFEL FERNANDES RUI LOURENÇO AMARAL DE ALMEIDA MARIA ANÁLIA GOMES MARIA LUSITANA LEITÃO
A Comissão Coordenadora eleita apresentou o seguinte plano de actividades:
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PLANO DE ACTIVIDADES Novembro de 2009 – Novembro de 2011
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Este plano de actividades projectado para dois anos, é global e flexível na sua apresentação, sendo esta proposta de actividades a desenvolver fiel aos objectivos de conhecer, dinamizar e intervir que sempre nortearam a Associação ABRIL, nomeadamente os relacionados com as vertentes política, social, cívica e cultural.
Contudo, propomos um plano de intenções sem definição objectiva de conteúdos, na medida em que os eventos a organizar podem surgir devido a vários factores tais como: condicionantes dos acontecimentos do mundo ou do país; adequação temporal (mais a um ano do que a outro); disponibilidade de recursos humanos, materiais ou físicos.
As actividades que nos dispomos a desenvolver durante o próximo mandato terão como lema “A cultura do desassossego", pois pensamos que um programa baseado neste tema representa intrinsecamente o que nós queremos para a Abril, não só porque vai ao encontro dos seus grandes objectivos, mas também porque expressa as nossas opções em relação à realidade que nos rodeia. Pretendemos, pois, suscitar a reflexão, o debate, o esclarecimento e a aquisição de conhecimento e de saber, numa perspectiva de inconformismo, de participação e intervenção cívica no nosso quotidiano.
Como cidadãos atentos, pretendemos organizar actividades, mesmo que não programadas, desde que tenham justificação política ou social e consideremos pertinente uma reflexão sobre determinado momento da actualidade pois interessam-nos todas as questões que se prendem com os seres humanos, numa perspectiva de direitos e de deveres, conjugados com o exercício de uma cidadania activa e interveniente no mundo globalizado em que vivemos, convencidos que estamos de que a opinião pública é uma base importante na legitimação da democracia, nomeadamente da democracia participativa. Assim, este projecto irá levar-nos a visitar museus, exposições, lugares de memória, usufruir da natureza, organizar debates, conversas de fim de tarde e tertúlias, colaborar com escolas e outras organizações, sem esquecer Abril, no Largo do Carmo.
  • 1. Começando por esta última actividade que já é uma tradição e se identifica com a Associação Abril – o ARRAIAL comemorativo do 25 DE ABRIL – que tem lugar no Largo do Carmo, organizaremos o 7.º e 8.º Arraiais do 25 de Abril, mantendo as suas características já conhecidas: a presença de várias Associações com mostra de gastronomia nacional e internacional, a música e a dança e algumas novidades, uma vez que fizemos uma candidatura formal à CML, no âmbito de um programa de apoios, a conceder a projectos propostos por Associações, por parte da CML. 2. Organizaremos com as escolas iniciativas sobre o 25 de Abril, a cidadania, o ambiente, a paz, o racismo e outras, em que tentaremos imprimir uma componente educativa e pedagógica ao abordar um nível etário mais jovem, no sentido de contribuirmos para a formação de seres humanos mais esclarecidos e mais intervenientes. Para tal, pensamos fazer uma candidatura à FCG, designadamente para apoio à actividade sobre a Revolução dando especial ênfase aos valores que o 25 de Abril representou. 3. No tema “visitas” propomos para cada ano: três visitas a museus/exposições; duas visitas ao património histórico, cultural e natural, em que para além da valorização e satisfação individuais, privilegiaremos o sentimento convivial e as relações inter-pessoais. 4. Nos encontros da Abril para falar sobre temas da actualidade que poderão tomar a forma de debates, conversas de fim de tarde ou tertúlias, pensamos organizar pelo menos quatro sessões, em que destacamos o tema dos ideais republicanos, no ano em que se comemora o centenário da república; o tema sobre o papel da comunicação social na formação e consciencialização dos cidadãos e até dos próprios jornalistas, abrangendo assim as componentes de intervenção política, social e cívica. 5. Colaboraremos e participaremos com outras entidades na organização de eventos que se enquadrem em aspectos culturais, políticos ou sociais, nomeadamente nos movimentos de solidariedade, de luta pela paz, de conservação da memória, defesa da justiça social e protecção da natureza. 6. Finalmente, pensamos continuar com a nossa vocação de acolhimento e apoio a novas Associações e disponibilizar o espaço da sede para o lançamento de livros, discos, passagem de filmes, etc.

Nota: Até final do ano já estão objectivamente programadas duas actividades:

  • a primeira realiza-se em 28 de Novembro e será uma Visita Cultural a Setúbal, conforme programa já divulgado;
  • a segunda, marcada para Dezembro, trata-se de um lanche ajantarado ao jeito de tertúlia com depoimentos, música e poesia, que, para além de festejar o Natal, será integrada nas comemorações do projecto "80 anos do Zeca Afonso", sob o lema "Neste Natal, ofereça Zeca".

Visita cultural a Setúbal

CONVITE
Visita cultural a Setúbal, sábado, dia 28 de Novembro
Associad@s da ABRIL, amigas e amigos:
Está na hora de retomarmos as nossas actividades, pelo que vimos convidar-vos a participar num encontro especial, não só de convívio e de lazer mas também de aprendizagem.
Hoje, vimos pois convidar-vos para um programa dedicado ao papel dos museus no desenvolvimento local, através de uma visita a Setúbal e a alguns dos seus espaços culturais, numa iniciativa conjunta da Associação Abril, do MINOM – Movimento Internacional para uma Nova Museologia - e do Museu do Trabalho Michel Giacometti.
Para tal, seremos acompanhados por especialistas em Museologia, que nos falarão sobre as recentes mudanças no comportamento dos museus, no seu esforço por valorizar e divulgar o seu património e, ao mesmo tempo, integrar-se na comunidade.
Um almoço que promete ser delicioso, não só pelo convívio mas também pela gastronomia, será o intervalo de duas iniciativas que nos apresentarão as novas faces dos museus e uma nova tipologia, denominada - Museu Social – em que se promove a participação dos cidadãos no desenvolvimento da vida cultural dos locais em que habitam.
Realizaremos esta visita no dia 28 de Novembro, sábado, conforme programa que se segue:
9.30h – Saída de autocarro de Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa);
10.00h – Chegada ao Convento de Jesus em Setúbal;
10.30h – Início da visita, acompanhados pelo Professor Fernando Antonio B. Pereira que nos explicará a evolução dos trabalhos de restauro e de construção do futuro museu;
12.00h – Visita à Casa Bocage;
13.00h – Almoço de convívio;
15.00h – Chegada ao Museu do Trabalho “Michel Giacometti” e participação na iniciativa “Tardes interculturais” subordinada ao tema Cartografias da Memória, que inclui uma Mesa Redonda de Debate sobre a investigação participada e a função social dos museus, com a intervenção de especialistas portugueses e estrangeiros.
17.30h – Visita ao Museu acompanhados pela sua directora, Isabel Victor e Beberete final de convívio.
19.00h – Regresso a Lisboa
Preço com tudo incluído: 25€
Contamos com a vossa participação e divulgação entre os amigos e conhecidos.
Agradecemos a vossa resposta até ao dia 24 de Novembro.
Com as melhores saudações associativas e a amizade de,
Guadalupe Magalhães Portelinha (Presidente da Comissão Coordenadora da Associação Abril)

Assembleia Geral da ABRIL

Convocatória
Nos termos da alínea a) do nº 1 do artigo 11º e para os efeitos do nº 1 do artigo 9º do Regulamento Interno, convoco uma sessão ordinária da Assembleia Geral da ABRIL – Associação Regional para a Democracia e o Desenvolvimento para o próximo dia 26 de Novembro às 18h30 na sede com a seguinte Ordem de Trabalhos:
  • 1. Informações.
  • 2. Eleição dos órgãos da Associação (Mesa da Assembleia Geral, Comissão Coordenadora e Conselho Fiscal) para o período 2010-11.

Lisboa, 05 de Novembro de 2009 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral João Lavinha

Debate sobre Eleições Autárquicas

Convite Debate: "A participação dos cidadãos na gestão da cidade" Dia 06 de Outubro 2009, às 19.00h, na sede da Abril
Cara/os amiga/os e associada/os: Como é do vosso conhecimento a Associação Abril no âmbito dos seus objectivos e do seu plano de actividades, prevê a promoção de debates sobre temas de interesse actual, nomeadamente de cariz político. Em 2005 organizámos uma sessão com os candidatos à Câmara Municipal de Lisboa que foi bastante bem sucedida, pelo que achámos que seria interessante repetir essa experiência em 2009, de modo a suscitar o esclarecimento sobre os programas de cada candidato e despertar o envolvimento das pessoas na causa pública, no sentido da promoção da democracia participativa. Assim, convidámos os diferentes candidatos não só para a apresentação das linhas gerais de cada candidatura, em que deverão salientar os aspectos mais relevantes, mas também esclarecer qual seu ponto de vista relativamente ao papel e nível de participação que os cidadãos poderão desempenhar na vida da Autarquia. Mais uma vez contamos com o vosso apoio e participação. Com as melhores saudações associativas. A Presidente da Comissão Coordenadora da Abril Guadalupe Magalhães Portelinha P.S. Os candidatos poderão fazer-se representar no debate.
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Presenças já confirmadas:
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Unir Lisboa: Manuel de Brito
Lisboa do lado dos cidadãos: Pedro Soares
Viver melhor em Lisboa: Manuel Figueiredo
Lisboa com sentido: Manuel Falcão
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Debate moderado por: João Lavinha

"80 anos de Zeca"

A ABRIL, como é evidente, não podia deixar de subscrever o Manifesto e apoiar a divulgação de um projecto que nos é tão caro: “O projecto “80 ANOS DE ZECA” já pode ser consultado em http://80anosdezeca.blogspot.com/. Este “blog” será mais um importante instrumento na divulgação desta ideia até agora subscrita por 44 entidades, permitindo ainda, a quem o queira fazer, aderir expressamente ao MANIFESTO. Entrem e dêem opinião. Saudações Solidárias, AJA Norte”

Marinho e Pinto na ABRIL

Durante duas horas e meia, Marinho e Pinto explanou e respondeu a questões acerca do seu entendimento sobre o estado da Justiça em Portugal, perante uma sala cheia de gente interessada em o ouvir.
Entre outras matérias, foi muito crítico relativamente ao facto de haver um Órgão de Soberania que passou automaticamente duma situação de ditadura para uma democracia sem alterações; que não é minimamente escrutinado nem supervisionado, exercendo um poder absoluto segundo o seu restrito critério; poder esse, em grande parte, exercido por juízes saídos quase directamente da Faculdade sem que já tenham adquirido a idade e maturidade necessária à importância da sua acção; e que permanecem na magistratura ao longo de toda a sua vida profissional progredindo segundo um padrão meramente corporativo.
Falou também do arrastar dos processos sem decisão, tornando a justiça inoperante, o que na prática, conduz ao poder dos mais fortes sobre os mais fracos. Daí o descrédito generalizado na justiça.
Tem norteado a sua acção de acordo com princípios que defende intransigentemente - liberdade, justiça e solidariedade.

"Conversas de fim de tarde", na Abril.

Convite
Debate sobre a Justiça em Portugal com Marinho e Pinto
Caros amigos e associados:
Dando continuidade ao propósito de tratar temas da actualidade nas nossas "Conversas de fim de tarde", vimos propor-vos, desta vez, o tema da Justiça, matéria que muito nos preocupa, dado os complexos e, muitas vezes, estranhos e ínvios caminhos que tem tomado no nosso país.
Como destacámos em cima, o debate tem como conferencista o Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Marinho e Pinto, cuja intervenção certamente contribuirá para a formação de uma opinião mais esclarecida, visando ainda o aprofundamento de uma democracia participativa e de uma cidadania activa, pelas quais nós pugnamos, não só enquanto pessoas mas também enquanto Associação.
Assim, contamos convosco no dia 28 de Julho, terça-feira, às 18.00h, na sede da Associação Abril ( R. de S. Pedro de Alcântara, 63 – 1ºdto-metro Chiado).
Tragam amigos e divulguem pelos vossos contactos.
Um abraço amigo,
Guadalupe Magalhães ( Presidente da Comissão Coordenadora da Associação Abril)

Homenagem da Abril a Palma Inácio

Na luta pela memória, a Abril transcreve um pequeno texto de Alípio de Freitas sobre Palma Inácio, fazendo das suas as nossas palavras: Palma Inácio teria de nos deixar um dia destes. Era inevitável. Mas quis fazê-lo num dia muito especial, 14 de Julho, aniversário da tomada da Bastilha pelo povo de Paris. Mais uma surpresa do Palma! Ele era assim!... Gosto do Palma Inácio e admiro-o por muitas razões. Ele ousou lutar. Ele ousou vencer. Não se ficou pela mediocridade dos "manga de alpaca". Ele, Palma Inácio, os capitães de Abril e outros poucos que ainda estão aqui, entre nós, e que abriram o caminho ao sonho e quase viabilizaram a esperança. São esses aqueles em quem poder não terá a morte.

Na "Rota do fresco"

Partimos à descoberta das pinturas afresco, no Baixo Alentejo, num grupo de 36 pessoas, extremamente motivadas , mas quase todas elas numa primeira visita a estas capelinhas bem discretas, disseminadas numa paisagem singular que o Alentejo sempre nos oferece: passámos por Portel, S.Cucufate, Alvito.
O dia não estava muito quente , o que se tornou muito agradável e nos permitiu desfrutar da visita com calma e sem esforço, embora em S.Cucufate, no meio das ruínas e do restolho um sol quase abrasador nos tenha visitado por uns momentos, fazendo juz ao tradicional calor alentejano. Mas foi por pouco tempo e logo nos recolhemos nas ruínas frescas e nos surpreendemos com as pinturas quase ingénuas mas tão tocantes, abandonadas pelo tempo e pelos homens.
. Na capela de Portel, por onde iniciámos o passeio, já nos tinha sido apresentada uma pintura maravilhosa, diferente, de frescos mais elaborados, mais requintados mas também a precisarem de ajuda na sua conservação.
. Em Alvito apreciou-se um bom exemplo de recuperação das pinturas na capela de S. Sebastião, admirámos a bela Igreja Matriz e o seu fantástico fresco. Passámos depois pelas portas manuelinas, curiosas entradas reais em casa modestas e visitámos as antigas grutas de mós de moinho, que remontam ao século XV. Para terminar o dia, ouvimos um grupo de cante alentejano e saboreámos um gaspacho fresco e um queijo deliciosos, numa taberna típica.
. Regressámos a Lisboa mais enriquecidos, pois descobrimos um património, para muitos de nós desconhecido, e que precisa de ser visitado para não ser esquecido e deixado ao desinteresse e insensibilidade vigentes. No entanto, ficámos com a sensação, talvez influenciados pelo entusiasmo e profissionalismo da nossa guia, de que também é da responsabilidade de cada um de nós enquanto cidadãos, lutar pela sua preservação e divulgação.
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A rota do fresco

Convite
Queridas amigas e queridos amigos: Este ano, vimos propor-vos uma viagem que denominámos “A rota do fresco”, por alguns locais do Alentejo onde ainda se encontra muita pintura afresco. Esta visita, cujo programa segue abaixo, terá lugar no dia 27 de Junho. Esperamos a vossa adesão.
- 8:00 horas –Saída de Lisboa
- Das 10:00 às 12:30 horas
Capela de S. Brás de Portel Ruínas Romanas e Santuário de S. Cucufate (Vila de Frades, Vidigueira)
- Das 13:00 às 15:00 horas Almoço no Restaurante "A Encruzilhada" em Vidigueira (Ementa: entradas regionais, ensopado de borrego, sobremesa regional e fruta, água, vinho e café)
- Das 15:00 às 18:00 horas Igreja Matriz de Alvito Ermida de S. Sebastião Itinerário do Manuelino com visita às portas e janelas medievais Descida às antigas Pedreiras do Rossio
- Das 18:00 às 19:00 horas Lanche-ajantarado no Papa-Borregos, em Alvito, com actuação de Grupo de Cante Alentejano (Ementa: pratinhos regionais, caldo verde, água e vinho)
- 19:30h – Regresso a Lisboa
Preço: 70€ (inclui viagem, refeições, visitas, guia e seguro)

O bloqueio a Gaza

A ABRIL REPUDIA O BLOQUEIO A GAZA E APOIA MÉDICO PORTUGUÊS André Trassa, médico português recém-licenciado juntou-se a uma delegação internacional com o objectivo de forçar a quebra do bloqueio a Gaza.

O contingente foi organizado pela CodePink, uma organização americana de mulheres contra a guerra.
Um grupo de 66 activistas internacionais conseguiu, com imensa dificuldade, entrar em Gaza, depois de ter sido alvo de uma campanha de intimidação pelos serviços secretos egípcios. O contingente de que faz parte André Trassa tem enfrentado enormes dificuldades, mas também manifestações de resistência e de dignidade espantosas. As forças egípcias estão a colaborar com as forças israelitas com o fim de impor um bloqueio total à população de Gaza que dura já há dois anos. Centenas de outros activistas encontram-se acampados em Rafah, impedidos de entrar. Espera-se que o fluxo internacional continue a aumentar, por terra e por mar, para chamar a atenção da comunidade internacional para a desumanidade do bloqueio e contribua para uma mudança de politica.
“É importante que os portugueses se juntem à crescente campanha internacional para pôr o fim ao bloqueio,” disse André Trassa, “o Estado israelita não pode continuar à margem da lei.”
Informação recolhida em: COMITÉ DE SOLIDARIEDADE COM A PALESTINA.
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Conversas de Maio, na Abril.

E assim aconteceu… Uma conversa de fim de tarde, no dia 24, domingo, entre as 17.00h e as 20.00h, na sede da Associação, acompanhada por um saboroso chá. Mais uma conversa de fim de tarde como temos denominado estes encontros, este dedicado à Mulher e a Maio, por isso o subtítulo Maio, na Abril, um mês com muita simbologia não só aliada à natureza, às flores, aos frutos que amadurecem, mas também ao trabalho, às lutas reivindicativas por uma sociedade mais justa e solidária. E neste particular, destaca-se a luta das mulheres pela igualdade, por direitos iguais, por salários iguais, contra os diversos tipos de discriminação. E, se na sociedade ocidental, se têm dado passos significativos, em muitos lugares do mundo a mulher continua relegada para um estatuto de ser inferior. Por isso a luta é longa, contínua e continua.
Falou-se de literatura, dessa arte que nos ajuda a compreender a alma humana nas suas mais variadas facetas. Reflectimos com a ajuda preciosa da escritora e poeta catalã Montserrat Cano Guitarte, como a mulher é vista e descrita através dos olhares de poetas e escritores, sendo eles homens ou mulheres, e como o modelo feminino tem evoluído através dos tempos e por esses diferentes olhares. Ouvimos poemas de mulheres, sobre a mulher, pela voz de Elsa de Noronha, moçambicana, declamadora e também ela autora de poesia, no seu jeito de dizer forte e comovido, na sua entrega a uma sensibilidade rara, atenta ao mundo que a rodeia, e que, no final, ainda nos mimou com canções emblemáticas na sua voz poderosa e tocante.
Contámos ainda com a colaboração da artista plástica Lurdes Robalo, portuguesa, com uma longa actividade como pintora e que tem marcado presença em diversas exposições individuais e colectivas, que nos trouxe a sua abordagem do quotidiano, numa paleta de cores, de vida, de flores e de mulheres. Cruzámos, misturámos e partilhámos conversas, temáticas, culturas, sensibilidades, e até sabores. Defendemos causas e pugnámos por uma sociedade que respeite, acima de tudo, os Direitos Humanos. Foi o nosso modo de festejar a Primavera e dar as boas-vindas ao Verão e assim continuarmos a construir a esperança.
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Largo do Carmo, “Largo da Esperança”!

. O Arraial do 25 de Abril aconteceu mais uma vez no Largo do Carmo. Pelo 6.º ano consecutivo comemorámos essa data tão significativa neste lugar emblemático que o povo ocupou e que foi palco de momentos marcantes para a história de Portugal. Lembrando o 25 de Abril de 74, voltámos a ocupar este Largo com uma Festa da Liberdade que teve a participação de várias Associações e o contributo de pessoas que generosamente ofereceram o seu talento e ajudaram a manter viva a memória de Abril.
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No Largo da esperança cantámos a "Grandola, terra da fraternidade", e sentimos que todos estamos de parabéns porque Abril aconteceu, apesar de passados 35 anos ainda esperarmos que Abril se cumpra, plenamente, numa sociedade mais justa e solidária.
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A Associação Abril e todas as entidades participantes no Arraial do 25 de Abril têm a honra de convidar V.Exa. para esta Festa da cidadania que terá lugar no Largo do Carmo, no dia 24 de Abril, das 19,00h às 02,00h.

À meia-noite de 24 de Abril, Venha cantar a “Grândola, Vila Morena” ao Largo do Carmo

O Arraial do 25 de Abril parte da iniciativa da Associação ABRIL, com a colaboração e participação de várias Associações e Grupos de carácter cívico e cultural. Realiza-se na noite de 24 de Abril, no Largo do Carmo, entre as 19.00h e as 02.00h. Pretende-se que este evento se torne num momento de convívio de grande significado de intervenção cívica dos cidadãos, através da mostra das actividades desenvolvidas pelas diversas entidades, nomeadamente a nível de artesanato, música, dança, teatro e gastronomia. Deseja-se ainda que esta Festa celebre os ideais do 25 de Abril para que estes permaneçam vivos no espírito e na esperança de todos nós.

  • 19.00h - Pedro Branco (Canções do pai pelo filho);
  • 19.20h - Corelis – (Coro do Tribunal da Relação de Lisboa);
  • 19.40h - Forró Maria Bunita e os Cabras, (perfomance musical);
  • 20.00h - Cabo Gang – (Música Hip-Hop);
  • 20.15h - Educa(nta)re – (Coro do Ministério da Educação);
  • 20.35h - Rui Sequeira e Convidados - (Canções de Abril);
  • 20.55h - Finka pé – (Mulheres do batuque);
  • 21.15hRefugiActo – (Sketch “Nunca me canso da Liberdade”);
  • 21.35h - Tino Flores e Banda;
  • 22.00h – Momento de poesia com Elsa Noronha;
  • 22.15h - A.J.A. NORTE – (Canções de intervenlção);
  • 23.15h - O Arraial contará, este ano, entre outras, com uma intervenção para-teatral inédita do grupo “O Bando”, subordinada à temática do 25 de Abril, baseada num texto de Manuel António Pina e composição musical do Maestro Jorge Salgueiro;
  • 24.00h – “Grandola, vila morena” Viva o 25 de Abril, sempre!;
  • 00.15hRappers da Kova M;
  • 00.30h – Dança com as Wonderful Kova-M e Baby girls;
  • 01.00h – Encerramento com um militar de Abril.

Este evento conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Associação de Turismo de Lisboa, da Comunicasom, da Associação 25 de Abril e do Centro de Documentação 25de Abril da Universidade de Coimbra. A Presidente da Comissão Coordenadora da Associação Abril Maria Guadalupe Magalhães Informações: http://associabril.blogspot.com/

Contactos: tm - 966 785 119 - guadalupe.magalhaes@gmail.com

.........................965 214 312 - margaridavieira@netcabo.pt

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Arraial do 25 de Abril 2009


O Arraial do 25 de Abril parte da iniciativa da Associação ABRIL, com a colaboração e participação de várias Associações e Grupos de carácter cívico e cultural e realiza-se na noite de 24 de Abril, no Largo do Carmo, entre as 19.00h e as 02.00h. Pretende-se que este evento se torne num momento de grande significado de intervenção cívica dos cidadãos, através da mostra das actividades desenvolvidas pelas diversas entidades, nomeadamente a nível de artesanato, música, dança e gastronomia. Deseja-se ainda que esta Festa celebre os ideais do 25 de Abril para que estes permaneçam vivos no espírito e na esperança de todos nós. Está já assegurada a participação, entre outras, do grupo teatral “O Bando”, do grupo de música de intervenção Associação José Afonso do Norte, Tino Flores, coro do Ministério da Educação, FinKa Pé e wonderful cova m do Moinho da Juventude, grupos de rap desta Associação e da Girassol Solidário, Rui Sequeira e a sua Aldeia da Música. Este evento conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Associação de Turismo de Lisboa, da Comunicasom, do Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra e da Associação 25 de Abril. A Presidente da Comissão Coordenadora da Associação Abril Maria Guadalupe Magalhães

ARRAIAL POPULAR do 25 de Abril - 2009

Amigas e amigos: Aproxima-se a data em que costumamos realizar, em conjunto, a Festa de homenagem ao 25 de Abril. Este ano vamos festejar o seu 35 º aniversário e realizar o nosso 6.º Arraial, no largo do Carmo. Torna-se, pois, urgente convocar uma reunião, tanto para vos darmos conhecimento do ponto da situação, como para tomarmos as medidas que se impõem para a organização do Arraial, que se realizará no dia 24 de Abril, das 19.00h às 02.00h. Estamos a contactar não só as associações/grupos veteranos, dos quais temos recebido sempre o tradicional carinho e apoio, mas também outros e outras que nunca participaram, pelo que apelamos, a todos e, em especial, aos “novos” para que compareçam e colaborem activamente. Em linhas gerais podemos, desde já, adiantar o seguinte:
Na sequência de uma carta que enviámos ao Senhor Presidente da Câmara e depois de alguma insistência via telefone, reunimos no mês passado com o Adjunto do Vereador da Cultura com quem analisámos a situação. A recepção foi muito positiva, ficando assegurado que a coordenação das respostas dos vários serviços da autarquia, aos nossos pedidos, seria garantida por este pelouro e seria designada uma técnica como elemento de ligação. Entretanto decorreu uma reunião já com essa técnica a quem foram entregues todos os elementos de ordem burocrática que nos tinham sido solicitados. Neste momento, temos garantido: luz e som, impressão de cartazes e folhetos, palco, tendas, placards e cadeiras, ficando contudo, sob a nossa responsabilidade tanto o transporte como a montagem e desmontagem do material. Escusado será dizer que esse gasto nos vai por, de novo, em situação financeira bastante crítica. Mas, como é sabido, não será isso que nos impedirá de concretizar este projecto de, pelo menos, um dia no ano lembrar “essa madrugada perfeita e límpida”, tentando não deixar que os valores do 25 de Abril se vão apagando na nossa memória e nos nossos corações. Assim, contamos convosco e com as vossas ideias e solidariedade, no dia 19 de Março, às 18.30h, na sede da Associação Abril, para uma reunião com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1. Informações 2. Definição de estratégias para a organização do Arraial 3. Constituição de grupos de trabalho 4. Outros assuntos Tragam amigos interessados em colaborar, mesmo que não estejam ligados a qualquer Associação ou Movimento cívico. Um abraço e as melhores saudações associativas, Guadalupe Magalhães (Presidente da Comissão Coordenadora da Associação Abril) Contactos:
margaridavieira@netcabo.pt Guadalupe: 966785119; 309919964 Margarida: 213148681; 965214312

Debate sobre a Palestina

Convite Sessão – debate sobre a Palestina Dia 11 de Março, quarta-feira, às 18.30h Sede da Associação Abril (R. de S. Pedro de Alcântara, 63-1.ºdto)
A Associação Abril vem convidar os associados, amigos e todos os que se interessam pelas questões ligadas à situação da Palestina para ouvirem os testemunhos de Berta Macias e Amílcar Sequeira que, recentemente, visitaram a Palestina e Israel.
Em representação do Tribunal Mundial sobre o Iraque – audiência portuguesa – integraram uma delegação composta por membros do Conselho Português para a Paz e a Cooperação, a CGTP e o Movimento Democrático de Mulheres, tendo estabelecido contactos com diversas organizações de resistência, tanto árabes como israelitas.
A comunicação será seguida de debate.
. Pela Associação Abril, Maria Guadalupe Magalhães

8 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES

A Abril está presente na luta pela liberdade, pela cidadania e por direitos iguais para todos e todas. Hoje está com as mulheres, em especial com aquelas a quem tudo falta.

.. 8 MARÇO – DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES ALAMEDA D. AFONSO HENRIQUES – 12,00 h - 18,00 h FESTA-MÚSICA-ANIMAÇÃO DE RUA-PIQUENIQUE-BANCAS-MANTA DA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES

Sob o lema «Igualdade, Cidadania e Direit@s! Somos Tod@s Feministas» vamos realizar no domingo, dia 8 de Março, um encontro de festa e luta na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, para comemorar o Dia Internacional das Mulheres. Aos/às que dizem que o feminismo está fora de moda e que a luta das mulheres pela igualdade de direitos é coisa do passado, respondemos que, no nossos país, as várias dezenas de milhar de mulheres agredidas e violentadas todos os anos em casa, no trabalho e na rua, mais as cerca de 50 mulheres assassinadas pelos seus familiares em 2008, só por si seriam razões suficientemente eloquentes para assinalar o Dia da Mulher. Mas se elegemos a mulher imigrante como tema central da celebração deste ano é porque queremos lembrar uma verdade simples, mas ignorada: as mulheres imigrantes estão no último patamar social, vitimadas pela soma de todas as discriminações de que são alvo os/as trabalhadores/as imigrantes relativamente aos portugueses! Neste contexto, ser mulher constitui uma agravante! As mulheres imigrantes constituem-se como as excluídas dos excluídos, estão sujeitas às tarefas mais baixas e desqualificadas, a todo o tipo de exploração e discriminação, a leis que as subalternizam em relação aos homens e aos maridos e aos estereótipos sexistas e étnicos. Neste domingo, 8 de Março, convidamos quem nos queira acompanhar, a participar no piquenique e na festa da Alameda, trazendo os sabores, os símbolos e as músicas das suas terras. Queremos fazer uma festa das mulheres do mundo e fazer uma manta de retalhos onde palavras, bandeiras e desenhos se possam juntar numa Manta Feminista que una as nossas sensibilidades, diversidades e solidariedade feminista. Por isso, junta-te a nós, traz a tua comida, a tua alegria, a tua música e uma manta para te sentares! Associações Participantes: Abril – Associação Regional para a Democracia e o Desenvolvimento, AHCD – Acção Humanista Cooperação e Desenvolvimento, AAMA – Associação de Amig@s da Mulher Angolana, Associação Caboverdeana de Lisboa, Associação Lusofonia Cultura e Cidadania, Associação de Melhoramentos e Recreativa do Talude, ARACODI - Associação de Residentes Angolan@s do Concelho de Odivelas, Casa do Brasil de Lisboa, Ela por Ela – Editora Feminista, GAFFE – Grupo A Formiga Fora da Estrada, GRAAL, Marcha Mundial das Mulheres, Não te prives – Grupo de Defesa dos Direitos Sexuais, Solidariedade Imigrante – Associação para defesa dos direitos dos imigrantes, SOS Racismo, UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta Contactos: Catarina Moreira – catarinafrademoreira@gmail.com - 918607471 Camila Lamarão – gricss@gmail.com - 914194013

Contra a Indiferença na Palestina

Excelente texto de Fernando Nobre lido na sessão organizada pelo Forum para a Paz e para os Direitos Humanos, realizada no dia 06/01/08, na Associação 25 de Abril.
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"Grito e Choro por Gaza e por Israel
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Há momentos em que a nossa consciência nos impede, perante acontecimentos trágicos, de ficarmos silenciosos porque ao não reagirmos estamos a ser cúmplices dos mesmos por concordância, omissão ou cobardia. O que está a acontecer entre Gaza e Israel é um desses momentos. É intolerável, é inaceitável e é execrável a chacina que o governo de Israel e as suas poderosíssimas forças armadas estão a executar em Gaza a pretexto do lançamento de roquetes por parte dos resistentes (“terroristas”) do movimento Hamas. . Importa neste preciso momento refrescar algumas mentes ignorantes ou, muito pior, cínicas e destorcidas:
. - Os jovens palestinianos, que são semitas ao mesmo título que os judeus esfaraditas (e não os askenazes que descendem dos kazares, povo do Cáucaso), que desesperados e humilhados actuam e reagem hoje em Gaza são os netos daqueles que fugiram espavoridos, do que é hoje Israel, quando o então movimento “terrorista” Irgoun, liderado pelo seu chefe Menahem Beguin, futuro primeiro ministro e prémio Nobel da Paz, chacinou à arma branca durante uma noite inteira todos os habitantes da aldeia palestiniana de Deir Hiassin: cerca de trezentas pessoas. Esse acto de verdadeiro terror, praticado fria e conscientemente, não pode ser apagado dos Arquivos Históricos da Humanidade (da mesma maneira que não podem ser apagados dos mesmos Arquivos os actos genocidários perpetrados pelos nazis no Gueto de Varsóvia e nos campos de extermínio), horrorizou o próprio Ben Gourion mas foi o acto hediondo que provocou a fuga em massa de dezenas e dezenas de milhares de palestinianos para Gaza e a Cisjordânia possibilitando, entre outros factores, a constituição do Estado de Israel.
. - Alguns, ou muitos, desses massacrados de hoje descendem de judeus e cristãos que se islamisaram há séculos durante a ocupação milenar islâmica da Palestina. Não foram eles os responsáveis pelos massacres históricos e repetitivos dos judeus na Europa, que conheceram o seu apogeu com os nazis: fomos nós os europeus que o fizemos ou permitimos, por concordância, omissão ou cobardia! Mas são eles que há 60 anos pagam os nossos erros e nós, a concordante, omissa e cobarde Europa e os seus fracos dirigentes assobiam para o ar e fingem que não têm nada a ver com essa tragédia, desenvolvendo até à náusea os mesmos discursos de sempre, de culpabilização exclusiva dos palestinianos e do Hamas “terrorista” que foi eleito democraticamente mas de imediato ostracizado por essa Europa sem princípios e anacéfala, porque sem memória, que tinha exigido as eleições democrática para depois as rejeitar por os resultados não lhe convirem. Mas que democracia é essa, defendida e apregoada por nós europeus?
. - Foi o governo de Israel que, ao mergulhar no desespero e no ódio milhões de palestinianos (privados de água, luz, alimentos, trabalho, segurança, dignidade e esperança ), os pôs do lado do Hamas, movimento que ele incentivou, para não dizer criou, com o intuito de enfraquecer na altura o movimento FATAH de Yasser Arafat. Como inúmeras vezes na História, o feitiço virou-se contra o feiticeiro, como também aconteceu recentemente no Afeganistão.
. - Estamos a assistir a um combate de David (os palestinianos com os seus roquetes, armas ligeiras e fundas com pedras...) contra Golias (os israelitas com os seus mísseis teleguiados, aviões, tanques e se necessário...a arma atómica!).
. - Estranha guerra esta em que o “agressor”, os palestinianos, têm 100 vezes mais baixas em mortos e feridos do que os “agredidos”. Nunca antes visto nos anais militares!
. - Hoje Gaza, com metade a um terço da superfície do Algarve e um milhão e meio de habitantes, é uma enorme prisão. Honra seja feita aos “heróis” que bombardeiam com meios ultra-sofisticados uma prisão praticamente desarmada (onde estão os aviões e tanques palestinianos?) e sem fuga possível, à semelhança do que faziam os nazis com os judeus fechados no Gueto de Varsóvia!
. - Como pode um povo que tanto sofreu, o judeu do qual temos todos pelo menos uma gota de sangue (eu tenho um antepassado Jeremias!), estar a fazer o mesmo a um outro povo semita seu irmão? O governo israelita, por conveniências políticas diversas (eleições em breve...), é hoje de facto o governo mais anti-semita à superfície da terra!
. - Onde andam o Sr. Blair, o fantasma do Quarteto Mudo, o Comissário das Nações Unidas para o Diálogo Inter-religioso e os Prémios Nobel da Paz, nomeadamente Elie Wiesel e Shimon Perez? Gostaria de os ouvir! Ergam as vozes por favor! Porque ou é agora ou nunca!
. - Honra aos milhares de israelitas que se manifestam na rua em Israel para que se ponha um fim ao massacre. Não estão só a dignificar o seu povo, mas estão a permitir que se mantenha uma janela aberta para o diálogo, imprescindível de retomar como único caminho capaz de construir o entendimento e levar à Paz!
. - Honra aos milhares de jovens israelitas que preferem ir para as prisões do que servir num exército de ocupação e opressão. São eles, como os referidos no ponto anterior, que notabilizam a sabedoria e o humanismo do povo judeu e demonstram mais uma vez a coragem dos judeus zelotas de Massada e os resistentes judeus do Gueto de Varsóvia!
. Vergonha para todos aqueles que, entre nós, se calam por cobardia ou por omissão. Acuso-os de não assistência a um povo em perigo! Não tenham medo: os espíritos livres são eternos! . É chegado o tempo dos Seres Humanos de Boa Vontade de Israel e da Palestina fazerem calar os seus falcões, se sentarem à mesa e, com equidade, encontrarem uma solução. Ela existe! Mais tarde ou mais cedo terá que ser implementada ou vamos todos direito ao Caos: já estivemos bem mais longe do período das Trevas e do Apocalipse.
. É chegado o tempo de dizer BASTA! Este é o meu grito por Gaza e por Israel (conheço ambos): quero, exijo vê-los viver como irmãos que são."
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FIM AO MASSACRE DE GAZA!

POR UM ANO NOVO SEM CRIMES DE GUERRA ISRAELITAS! .
No momento em que festejamos a passagem de ano com fogos de artifício na cidade de Lisboa, o povo de Gaza vive sob o fogo real da artilharia e da aviação israelita.
Nos primeiros dez minutos da ofensiva morreram mais de 200 pessoas e ficaram feridas ou estropiadas mais de 600. Alegadamente, tudo isto era resposta "proporcional" aos morteiros artesanais palestinianos, que em 7 anos mataram 20 israelitas. Na verdade, o bombardeamento israelita é um novo passo na destruição do povo palestiniano: neste momento já há outras tantas centenas de mortos e milhares de feridos; prosseguem os ataques a uma população que não tem para onde fugir nem como se defender, já que a Faixa de Gaza tem vivido sob um bloqueio que priva os seus habitantes de água potável, de energia, de alimentos, de medicamentos.
O cessar-fogo que os EUA, a UE e a ONU exigem aos palestinianos seria, nessas condições, a morte lenta para um povo cercado. Se alguém aqui está a defender-se, são os palestinianos de Gaza, que elegeram democraticamente o seu governo e a quem o Estado de Israel tem invadido, ocupado e roubado as terras, as propriedades e as casas.
Não vamos calar-nos diante dos crimes de guerra e do abuso de força. Apelamos à participação de todos e todas nas acções que estão a ser preparadas por várias organizações em Lisboa:
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5 de Janeiro a partir das 18h no Largo de S. Domingos, junto ao memorial às vítimas da intolerância * 8 de Janeiro a partir das 18h em frente do check-point que a embaixada israelita instalou na colonizada Rua António Enes, nº 16, a S. Sebastião
Esta última iniciativa é apoiada por: Associação Abril - Bloco de Esquerda - CGTP - Colectivo Abu-Jamal - Colectivo Revista Rubra - Comité de Solidariedade com a Palestina - CPPC - Fórum pela Paz - MDM - Monthly Review - MPPM - Plataforma Guetto - Política Operária - Shift - SOS Racismo - SPGL - Tribunal do Iraque
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