FESTIVAL DOS CRAVOS DE ABRIL 2016
Em Abril...museus mil!
Em Abril...museus mil!
A Associação Abril, desde 2004 tem dedicado uma particular atenção no seu plano de atividades anual ao mês de abril, não só porque tem a feliz denominação desse mês, mas também pelo elevado apreço ao seu valor simbólico, em que Portugal mudou o rumo no caminho da democracia. Assim, tem realizado de formas diversas iniciativas de homenagem a essa data memorável. Há alguns anos temos denominado as atividades que ocorrem em Abril sob o nome de “Festival dos Cravos”, com temáticas diversificadas em cada ano.
No ano passado, demos enfase à Literatura nas suas diferentes expressões –“em abril…literaturas mil!”- e este ano focamos a nossa atenção nos Museus –“em abril…museus mil!”- com um programa que se iniciou com uma sessão de abertura do Festival, no dia 4 de abril, na SPA, às 18.30, sob o título “Os museus também fizeram a revolução”, com as museólogas Ana Mercedes Stoffel e Isabel Victor, em que fizeram comunicações excelentes apresentando, por um lado uma retrospectiva do papel dos museus ao longo dos séculos, com um enfoque particular no caso português e, por outro, ao questionarem a sua função junto das comunidades foram apresentadas experiências de uma prática de democracia cultural viva e atuante. Para complementar essa reflexão organizámos visitas guiadas a vários museus com diferentes objetivos e projetos durante os sábados do mês de abril, às 11.00 (dias 9-Museu da água; 16-Museu do Aljube; 23-Museu do castelo; 30-Museu Militar).
Para além disso, como consideramos que o convívio e a troca de ideias são sempre muito frutuosas à volta de uma mesa, e porque queremos lembrar o 25 de abril de uma forma festiva, à última visita, dia 30 de abril, seguir-se-á um almoço, cujo local, ementas e preços serão oportunamente anunciados, quer no facebook e blogue quer por email.
Desta forma, amigas e amigos, como sempre, contamos convosco para todas as atividades deste programa e solicitamos a melhor divulgação entre os vossos conhecidos e amigos.
Inscrições através do email :associabril@gmail.com; telem: 962446874 / 966785119.
Comparticipação solidária: 5 cravos
A todas e todos um abraço com os cravos de abrilIniciamos o Festival dos Cravos com uma apresentação do programa geral e um debate sobre o papel dos museus na revolução de 1974.
Esta sessão com o título “Os museus também fizeram a Revolução”, será dinamizada pelas museólogas Ana Mercedes Stoffel e Isabel Victor e precedida por um momento musical com o grupo de guitarras “Clave de sol”.
4 de abril-18.30
Auditório Maestro Frederico de Freitas
Sociedade Portuguesa de Autores
Av.Duque de Loulé, 31
Visitas guiadas, conforme programa acima
Museu da Água
A primeira tentativa de musealização do espólio da Companhia das Águas de Lisboa deu-se em 1919, através de uma deliberação da Assembleia-Geral. Foi então criada uma divisão responsável pelos trabalhos de desenho, arquivo, biblioteca e museu, onde esteve implícita a obrigação de organizar e conservar uma variedade de peças com características próprias capazes de construir um espaço expositivo.
No final dos anos 30, do século XX, iniciou-se o primeiro processo de inventário com o objectivo de organizar todo um espólio recolhido ao longo de duas décadas.
Mais tarde, em 1950, na sequência da demolição das caldeiras da antiga Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, deu-se um processo de remodelação do edifício onde foi construído um primeiro andar nos corpos sul e central, projectado para acolher o arquivo corrente da empresa e instalações do laboratório da empresa. Em simultâneo, foram dados os primeiros passos para a elaboração de um espaço museológico.
Em 1987 foi finalmente instalada uma exposição permanente onde se destacava a história da evolução do abastecimento de água à cidade de Lisboa, desde a presença romana até hoje. Foi exposto um conjunto de peças pertencentes ao acervo da Empresa.
Em 1990 o Museu da Água foi galardoado com o Prémio do Conselho da Europa, sendo o único museu português detentor desta distinção, que destaca o contributo para o entendimento e conhecimento da herança cultural europeia, bem como para a consciencialização da sua identidade.
A primeira exposição permanente manteve-se até Dezembro de 2013, altura em que se iniciaram novas obras de requalificação do edifício da estação elevatória a vapor dos Barbadinhos, com enfoque para as acessibilidades, modernização e actualização do espaço expositivo e adequada musealização do património industrial ali patente.
No final dos anos 30, do século XX, iniciou-se o primeiro processo de inventário com o objectivo de organizar todo um espólio recolhido ao longo de duas décadas.
Mais tarde, em 1950, na sequência da demolição das caldeiras da antiga Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, deu-se um processo de remodelação do edifício onde foi construído um primeiro andar nos corpos sul e central, projectado para acolher o arquivo corrente da empresa e instalações do laboratório da empresa. Em simultâneo, foram dados os primeiros passos para a elaboração de um espaço museológico.
Em 1987 foi finalmente instalada uma exposição permanente onde se destacava a história da evolução do abastecimento de água à cidade de Lisboa, desde a presença romana até hoje. Foi exposto um conjunto de peças pertencentes ao acervo da Empresa.
Em 1990 o Museu da Água foi galardoado com o Prémio do Conselho da Europa, sendo o único museu português detentor desta distinção, que destaca o contributo para o entendimento e conhecimento da herança cultural europeia, bem como para a consciencialização da sua identidade.
A primeira exposição permanente manteve-se até Dezembro de 2013, altura em que se iniciaram novas obras de requalificação do edifício da estação elevatória a vapor dos Barbadinhos, com enfoque para as acessibilidades, modernização e actualização do espaço expositivo e adequada musealização do património industrial ali patente.
Museu do Aljube
A cadeia do Aljube, situada em Lisboa, na freguesia de Santa Maria Maior, anteriormente na freguesia da Sé, foi um estabelecimento prisional que recebeu presos do foro eclesiástico até 1820, mulheres acusadas de delitos comuns até aos finais da década de 1920 e presos políticos do Estado Novo a partir de 1928 até ao seu encerramento em 1965. Foi posteriormente adaptado para presos de delito comum e ainda utilizado para instalação de serviços do Ministério da Justiça
O edifício alberga o Museu da Resistência e Liberdade
Museu do Castelo
O Castelo de São Jorge localiza-se na freguesia de Santa Maria Maior (Castelo), na cidade e concelho de Lisboa, em Portugal. O nome actual deriva da devoção do castelo a São Jorge, santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas, feita por ordem de D. João I no século XIV.
Ao longo do tempo o castelo, assim como as diversas estruturas militares de Lisboa, foi sendo remodelado, ao ponto de na primeira metade do século XX estar já em avançado estado de ruína. Na década de 1940 foram empreendidas monumentais obras de reconstrução, levantando-se grande parte dos muros e alteando-se muitas das torres. Por esse motivo, ao contrário do que se poderia pensar à primeira vista, o "carácter medieval" deste conjunto militar deve-se a esta campanha de reconstrução, e não à preservação do espaço do castelo desde a Idade Média até aos nossos dias.
Ergue-se em posição dominante sobre a mais alta colina do centro histórico, proporcionando aos visitantes uma das mais belas vistas sobre a cidade e o estuário do rio Tejo.
Museu Militar
O Museu Militar de Lisboa é um orgão do Exército Português que se localiza no Largo dos Caminhos de Ferro em Lisboa, Portugal, perto da Estação de Santa Apolónia. É o maior museu do Exército em Portugal.
Ergue-se no primitivo local do Arsenal Real do Exército, onde funcionaram fundições de artilharia desde o final do século XV. O museu contém uma grande exposição de armas, uniformes e documentos militares históricos.
Na visita, destaca-se a Sala Vasco da Gama com uma coleção de antigos canhões e murais modernos representando a descoberta do caminho marítimo para a Índia. No primeiro andar encontram-se as salas dedicadas à Primeira Grande Guerra. Outras salas descrevem a evolução das armas em Portugal, desde as lâminas de sílex, às lanças e às espingardas. O pátio, flanqueado por canhões, conta a história de Portugal em painéis de azulejos, desde a Reconquista cristã à Primeira Guerra Mundial.
Na parte mais antiga do museu, a secção de artilharia portuguesa, exibe o carro usado para o transporte do Arco da Rua Augusta, em Lisboa
Encerramento do Festival
No dia 30 de Abril será um dia cheio. Ainda com os ecos do 25 de Abril no coração, encontro às 11h00 para visita guiada ao Museu Militar; às 13h30 é tempo de festejar com um almoço de confraternização, de homenagem ao 25 de Abril e de comemoração do 30º aniversário da Associação Abril. Para além da boa conversa, boa comida e melhor bebida, no final, a festa complementa-se com a música do grupo holandês "Duo CORCOVA" e a poesia com JOSÉ FANHA.
No dia 30 de Abril será um dia cheio. Ainda com os ecos do 25 de Abril no coração, encontro às 11h00 para visita guiada ao Museu Militar; às 13h30 é tempo de festejar com um almoço de confraternização, de homenagem ao 25 de Abril e de comemoração do 30º aniversário da Associação Abril. Para além da boa conversa, boa comida e melhor bebida, no final, a festa complementa-se com a música do grupo holandês "Duo CORCOVA" e a poesia com JOSÉ FANHA.
Gostaríamos muito de contar com a vossa companhia.
O Restaurante SOLAR DOS BICOS, na Rua dos Bacalhoeiros, mesmo ao lado da Casa dos Bicos, vai receber-nos com a seguinte ementa:
-entradas: pão, azeitonas, manteiga
-bacalhau assado com batata a murro ou escalopes de vitela com arroz/batata frita e salada.
-sobremesa: mousse de chocolate/arroz doce/salada de fruta
-vinho, água, sumos
-café/chá
Inscrições:associabril@gmail.com; telm: 962446874/966785119
Preço: Museu+almoço (€18,00)
Almoço(€15,00)
Museu (€5,00)
Preço: Museu+almoço (€18,00)
Almoço(€15,00)
Museu (€5,00)
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